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Envelheceu mal

Frota: “Peço que o povo brasileiro deixe de ouvir Olavo de Carvalho e passe a ouvir Luciano Ayan”

Ex-ator pornô que espalhou fake news na CPMI das Fake News disse na Câmara que o povo deveria ouvir Luciano Ayan, preso hoje em investigação de fraudes e - oh, ironia - fake news

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Alexandre Frota

Declaração foi feita no plenário da Câmara dos Deputados. O ex-ator pornô Alexandre Frota, famoso por fazer sexo com Rita Cadillac e com travesti, foi eleito por sabe-se lá Deus quem, apoiado em uma turma caps lock com discurso “conservador” de fachada, passou a perseguir todas as pessoas de direita no país.

Para isso, disse uma frase que entrará para os anais (pun intended) da história brasileira: conclamou para que “o povo brasileiro deixe de ouvir o Olavo de Carvalho e ouça mais Lobão, o [Marco Antônio] Villa, o Luciano Ayan, a Madeleine [Lacsko] e tantos outros que estão aí, inclusive o [Henry] Bugalho”.

Carlos Afonso, o “Luciano Ayan”, foi preso nesta manhã por fraudes e, oh, ironia, espalhar fake news provavelmente com ligação ao MBL.

Analistas crêem que Alexandre Frota, que ninguém sério jamais levou a sério, levou a sério piadas de Jair Bolsonaro afirmando que o nomearia ministro da Educação. Ao perceber por último no país que era apenas uma piada (tanto a frase de Bolsonaro quanto ele próprio), Frota, como Luciano Ayan, Joice Hasselmann, MBL e tantos outros, virou a metralhadora para toda a direita do país, tratada pelo sábio ator pornô como o maior mal que o país já enfrentou.

Como não tinha mais apoio da militância, que dá base a qualquer movimento político sério (e como pessoas sérias não levam Alexandre Frota, ou Luciano Ayan, ou Joice Hasselmann, ou MBL a sério), Frota passou a difamar seguidores de Olavo de Carvalho.

A infame e hoje ridicularizada CPMI das Fake News teve Alexandre Frota como um de seus principais protagonistas, tendo como “provas” apresentadas apenas prints de Twitter de seus desafetos, impressos em impressora laser com fundo negro (algo caríssimo).

O inquérito do ███ sobre “fake news”, chamado de “inquérito do fim do mundo” até pela grande mídia (que adora censurar seus concorrentes), foi baseado em declarações de Frota em meio às suas fake news na CPMI. Frota também ameaçou socar o jornalista Augusto Nunes, além de recomendar filmes pornográficos na CPMI.

Em uma enquete, Frota perguntou se Adélio Bispo foi “incompetente ou distraído”. Recentemente, trocou sua imagem no Twitter pelo símbolo da anarquia, e conclamou torcidas organizadas para “partir para a guerra”. O tribunal ███ utiliza depoimento do mesmo Frota para perseguir supostos “atos antidemocráticos”, fazendo até busca e apreensão pelo crime de discordar deste ilibado cidadão e de Luciano Ayan.

Ironia das ironias, Alexandre Frota ainda conseguiu a façanha de usar uma CPMI para perseguir supostas “fake news” para espalhar uma fake news, com um tweet falso que o ator pornô atribuiu ao professor Olavo de Carvalho.

Apesar dos rios de dinheiro público torrados na CPMI das “Fake News”, até agora nem uma única mísera fake news foi apresentada – a não ser a de Frota, claro.

Luciano Ayan fala todo pimpão sobre ter criado um PL sobre fake news. Todo o relatório de Alexandre Frota “denunciando” uma suposta “rede de ataques” elenca os desafetos de Afonso “Luciano Ayan”, por mera coincidência.

Além de maconha e cocaína em um prato, foram achados R$ 100 mil em dinheiro vivo na casa de Ayan. Somas altas em espécie costumam ser guardadas sem transações em bancos para esconder sua origem (quem guardaria R$ 100 mil em notas debaixo do colchão hoje em dia?). Talvez seja uma questão agora de ligar os pontos.


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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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