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Trump tweeta vídeos de muçulmanos atacando cristãos, e a mídia chama Trump de islamofóbico

Trump divulgou vídeos de muçulmanos atacando cristãos, a Virgem Maria e até matando um homem. A mídia divulgou como "ataque aos muçulmanos".

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Trump tweeta vídeos "anti-muçulmanos"

Donald Trump é considerado pela mídia um presidente agressivo, politicamente incorreto e que não tem preparo, equilíbrio e decoro para ocupar o cargo mais poderoso do mundo. Mas, a julgar pelo que a mídia reclama de Trump, o problema maior está na mídia, agressiva, patrulhadora politicamente correta, despreparada, desequilibrada e sem decoro, e não em Trump.

Nesta quarta-feira, Trump deu três RTs na líder do movimento Britain First, Jayda Fransen, divulgando vídeos que mostravam um rapaz agredindo um garoto na Holanda, um muçulmano quebrando uma estátua da Virgem Maria e vários muçulmanos atirando um homem de um telhado.

https://twitter.com/JaydaBF/status/935609305574903812

https://twitter.com/JaydaBF/status/935805606447013888

https://twitter.com/JaydaBF/status/935775552102981633

A mídia, ao invés de noticiar as agressões horrendas, o risco civilizacional denunciado, a morte lamentada, a mídia denunciou… Trump. Por postar vídeos “contra muçulmanos” (sic). Mais ou menos o mesmo que dizer que um filme sobre o Holocausto é um filme “contra alemães”.

Ou seja: quando muçulmanos agridem cristãos, mesmo que seja até a morte, e você mostra a agressão, o vídeo é “anti-muçulmano”. Afinal, temos de melhorar a imagem dos muçulmanos perante a população, escondendo o que fazem.

Usando o shibboleth preferido da grande e velha mídia para 2017, o Estadão ignorou completamente o gritante conteúdo que ignora sempre, e preferiu simplesmente estampar a manchete que Trump divulga vídeos de “grupo de extrema-direita” (sic). Para se entender, quem não gosta de agressões, destruição da imagem da Virgem Maria ou de matar quem não é muçulmano é certamente de “extrema-direita”.

Ou seja: extrema-direita é quando você divulga aquilo que a grande e velha mídia esconde todo o dia que acontecerá com você se preferir acreditar nela.

Já no Primeiro Mundo, onde a imprensa é igualmente péssima, mas as pessoas vêem de perto o que a mídia tenta esconder sobre muçulmanos e a hégira, como se europeus e americanos fossem acreditar mais na mídia do que nos próprios olhos, a reação ao siricutico da mídia foi imediata, como quando lembraram da deputada trabalhista pela Inglaterra Naz Shah, que postou em seu Twitter, logo após mulheres sofrerem abusos sexuais em Rotherham, que essas mulheres deveriam “calar a boca em nome da diversidade”.

https://twitter.com/memphisbbq77/status/935945826748248064

Segundo a regra de não ser “anti-muçulmano” divulgando o que muçulmano faz ao invés de escondendo, ninguém leu nada sobre isso no Brasil.

https://twitter.com/KTHopkins/status/936555486513647617

O Imam Mohammad Tawhidi, residente na Austrália, não deixou por menos. Lembrou que o Corão tem um capítulo inteiro sobre a Virgem Maria, e que estava do lado da Virgem Maria, e não desses terroristas.

https://twitter.com/Imamofpeace/status/936207520829390848

https://twitter.com/Imamofpeace/status/936037847081009153

Talvez pudessem acusar o Imam Tawhidi de ser anti-islâmico, mas… bem, é exatamente disso que geralmente o acusam, por não ser favorável a agredir e matar ocidentais e destruir sua base civilizacional.

Muçulmanos podem tudo, até matar os “infiéis”. Mostrar muçulmanos fazendo algo, mesmo sem comentar nada, é “ataque aos muçulmanos”. Nenhuma palavra para as vítimas dos islâmicos.

Isto é a grande e velha mídia em 2017.

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Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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