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Comunismo ou morte

Manuela D’Ávila chama polícia (!) para achar apoiador de Bolsonaro que tirou foto com ela (!!!)

A comunista Manuela D'Ávila, que acha que Lula não deveria estar preso e que não deu um pio para os anti-petistas agredido, chamou a polícia para um apoiador de Bolsonaro.

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Manuela D'Ávila briga com apoiador de Bolsonaro

Os americanos chamam isso de White men problems. Os problemas de “branco”, no típico linguajar do racismo contra brancos ultra-permitido hoje. A deputada, candidata a presidente (hueahuehuaheheh) e provável “Avião” na lista da Odebrecht Manuela D’Ávila, do PCdoB, está acampada em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde está preso o ex-presidente Lula.

Quer dizer, não acampaaaaada, que pode estragar suas roupas de New York. Dá uma passada lá durante o dia, claro. Afinal, o que mais precisa fazer com o dinheiro que ganha do trabalhador brasileiro? Enquanto nós estamos aqui, proletariando, Manuela D’Ávila está na frente da PF, fazendo… bem, número. Só precisa estar lá. É assim que o PT e a esquerda fazem política atualmente. Você ganha algo por ser ou estar. Basta o verbo to be.

Eis que um transeunte, transeuntando pela rua, pediu para tirar uma foto com Manuela D’Ávila. Assim que a parlamentar sorriu, o transeunte disse: “Aqui é Bolsonaro, porra!” (huaheuheuhehueh). Manu não gostou.

Quer dizer, Manu não gostou nem um pouco. Puta merda, você não sabe como Manu não gostou. Chamou a polícia exigindo que ela o procurasse. A polícia respondeu o óbvio: “Pra quê?” Bem… bem… olha, bem, por que me abraçou, e ninguém tem o direito de encostar no meu corpo!

🙄

Fica-se imaginando como seria a vida de Manuela D’Ávila se ela precisasse pegar o metrô sentido leste 6 da tarde algum dia de sua vida. Imagine o chilique a cada curva de um ônibus saindo da M’Boi Mirim.

Manu chamou a polícia. Repetindo: Manuela D’Ávila chamou a polícia porque alguém tirou uma foto com ela. Exigindo que tinha o direito de descobrir o seu nome, RG e CPF. E bradando que tinha o direito porque “ele veio de lá” (sic).

Que país fascista é esse em que as pessoas podem dizer em quem votam em público e não tomarem um esculacho da polícia e serem fichados por comunistas?!

Óbvio que Manuela D’Ávila ou os petistas e esquerdistas ao seu redor não deram um pio sobre a quantidade de anti-petistas agredidos de todas as formas só nos últimos dias. Mas tirar uma foto com ela e dizer “Aqui é Bolsonaro, porra”? Onde já se viu um nazismo desses?

Como são bons os problemas de quem não tem problema na vida, não? O chilique foi registrado pela Folha com o título mais paliativo “Busca por seguidor de Bolsonaro marca manhã em frente a prisão de Lula” (sic). Assim dá até a impressão de que dentro do artigo estará descrito um crime horrendo de um seguidor do Bolsonaro. E a Folha, óbvio, precisa aprender a usar crase.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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