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Proteção Pessoal

É importante que a direita defenda a venda de spray de pimenta para proteção pessoal

No Senado, um projeto de lei tenta legalizar no Brasil a comercialização da arma não letal

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O interesse no que há de candidatos mais à direita nas eleições deste ano é muito mais masculino do que feminino. Essa verdade salta de qualquer pesquisa de intenção de voto. O que, por vários motivos, é um problema, mas vale destaque o fato de o Brasil ter pelo menos 7 milhões de eleitoras a mais do que eleitores.

Por isso, um projeto de Wilder Morais, do PP de Goiás, surge como uma ótima oportunidade para a direita brasileira dialogar com as mulheres do Brasil. O PLS 113 tem por objetivo disciplinar “a fabricação e comercialização de ‘spray’ de pimenta para utilização como arma não letal, destinada à proteção pessoal ou de terceiros“.

Sim, o desarmamento no país é um tema tão complicado que mesmo armas não letais como essa seguem restritas a agentes da Segurança Pública. Se lograr êxito, o projeto do senador conseguirá, mediante registro cadastral, facultar a aquisição a qualquer brasileiro maior de idade, ainda que a comercialização do spray siga dependendo de autorização do Governo Federal.

E onde as mulheres entram nisso tudo? De acordo com o autor da proposta, e conforme registro do Globo, “o objetivo da liberação é que a população, sobretudo as mulheres, posse a se proteger de crimes“.

Não é uma Glock, como reclamam tantos nas redes sociais, mas pode ser um primeiro passo nessa direção, caso a ideia seja implementada e consiga colher bons frutos.

Que frutos? Mulheres, em especial nas periferias, conseguindo se proteger de agressores em decorrência do porte de uma arma não letal. Isso certamente contaria pontos a favor do porte de armas, mesmo as letais. E facilitaria a tramitação de projetos neste sentido.

O site do Senado oferece uma enquete para que visitantes demonstrem o que pensam do PLS. Basta visitar o link e se pronunciar a favor ou contra.


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