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Oh, dúvida

Erika Kokay pergunta: “Que recado o seqüestrador queria transmitir?”

A deputada petista, que é psicóloga, quer saber a história e o recado que o seqüestrador queria transmitir. Não era mais fácil mandar um Zap?

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Erika Kokay

Erika Kokay (PT-DF), a deputada kkk, ré investigada por denúncia de que R$ 14,9 mil teriam sido transferidos da conta de uma assessora para a sua própria, que já zombou do estupro sofrido por Damares Alves e denunciada pelo agricultor Gilmar Borges na CPI do Incra-Funai (que depois foi morto a pauladas), após um momento raskolnikoviano em seu divã hoje, se perguntou no seu Twitter: quem, afinal, é William Augusto da Silva, o seqüestrador que, com gasolina, um coquetel molotov e uma arma de brinquedo, quase incendiou 31 inocentes em seu caminho para o trabalho hoje, até ser corretamente alvejado sem vítimas pela polícia? Que “recado queria transmitir?”

Bem, pelos relatos das vítimas, parece que o primeiro recado foi algo do tipo “mãos pra cima”, seguido por algo como “quem tentar fugir, morre”.

Erika Kokay pergunta também qual a “história” do seqüestrador. Psicóloga, talvez Kokay acredite que o coitadinho ameaçou botar fogo, a la Estado Islâmico, em mais de três dezenas de pessoas, porque queria contar a sua história. Deve ter passagens de chorar, mas apesar de ficar meio arrastada no fim, o final é espetacular e emocionante, podemos pular direto para ele.

Kokay, a Erika (kkk), talvez tenha interesse em ouvir a história e o recado a transmitir de um seqüestrador. Curiosamente, esse povo do freudismo, do socialismo, não tem muito interesse em saber da história de gente que foi assaltada quase uma dezena de vezes na última década, e por isso votou no Bolsonaro. Mas está muito interessada em saber de “recados” de quem quer tacar fogo em inocentes.

Bem socialista, diga-se. Mas, ô dona Kokay (kkk), se o seqüestrador queria passar um recado, não era mais fácil mandar um Zap?

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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