Digite para buscar

Fake news

Seita MBL, guru Ayan e isentões disparam fake news orquestrada sobre fundo partidário

Fake news é apenas "Luciano Ayan" sendo "Luciano Ayan". Até as "refutações" confirmam o que avisamos: se não usar o fundo partidário, ele vai para partidos de esquerda

Compartilhar
Carlos Afonso Luciano Ayan fake news

Não adianta explicar, colocar links, fazer conexões, demonstrar falhas lógicas: os caudatários da seita política, sobretudo do MBL e seu guru Luciano Ayan preferem uma narrativa que reforce seu pensamento extremista, radical e fanático do que encarar a realidade. No caso, ainda insistem na narrativa furada, que já demonstramos ser falsa, do fundo partidário para o CPAC Brasil.

Repetindo: é uma obrigação imposta pela lei 9.096/95. Está linkada. Art. 44, inciso IV. É uma imposição. Não é uma escolha. E nós ainda acrescentamos:

Ora, podemos (e nós, particularmente, somos) contra o fundo partidário obrigatório. Ou seja: dinheiro público. Mas afirmar que o CPAC “tem os mesmos métodos da esquerda” é ou desonestidade, ou burrice.

Mesmo assim, a seita fanática e lunática, de gente lobotomizada a ponto de ficar perigosa, não está nem aí para a realidade: afirmaram que defendemos o uso do fundo partidário. E, claro, em ataques coordenados, provavelmente em grupos de WhatsApp, como uma milícia digital organizada em forma de seita com guru, com espumante discurso de ódio.

Rubens Alberto Gatti Nunes Filho, o Rubinho Nunes, por exemplo, é secretário parlamentar. Custa meio milhão por mandato aos cofres públicos para passar o dia xingando muito no Twitter. Já teve de depor na CPI dos Crimes Cibernéticos em 2015 por acusação de “ativismo digital pautado por ataques a adversários políticos e de promover uma guerra verdadeira ideológica, pautada na difamação e calúnia contra seus adversários”. E mais:

Segundo um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP), o MBL foi identificado como principal “difusor” de notícias falsas na internet, a partir da ligação com sites “fake”, como o ‘JornalLivre’ ou o ‘Ceticismo Político’. Segundo o estudo, tratam-se de sites cujas “notícias” não têm autoria, são anônimos e estão bombando nas bolhas sociais criadas pelo Facebook e proliferam boatos, calúnias, difamações e até correntes de WhatsApp.

A seita MBL, conhecido por ser fake e por praticamente mais nada, continua contando com Rubinho Nunes para espalhar suas fake news. Primeiro, Rubinho postou o seguinte:

Rubinho Nunes fake news fundo partidário

Ora, como já provamos, é imposto por lei que o dinheiro seja aplicado em formação política. Portanto, surpreende que o advogado Rubinho solte uma fake news descarada dessas: não, não poderia ser comprado nada de macarrão, leite ou arroz.

Depois de termos provado que o membro da seita, para manter o método MBLístico, espalhou fake news, Rubinho ignorou que foi pego espalhando a lorota de que o dinheiro poderia ter sido utilizado para comprar comida, e inventou de sua própria cabeça que o dinheiro poderia ser gasto em “jantares para arrecadar doação” (sic), bem ao contrário do que diz a lei.

https://twitter.com/RubinhoNunesMBL/status/1183860879831515138

E pode haver coisa mais divertida do que um membro da seita MBL, que não possui contas abertas, reclamando da “ausência de transparência” no uso do fundo partidário, tão transparente que todos sabiam dos gastos do CPAC em uma rápida consulta.

https://twitter.com/RubinhoNunesMBL/status/1183860886815019009

E termina com uma acusação pesada, mas não teve coragem de endereçar, como nós fazemos:

https://twitter.com/RubinhoNunesMBL/status/1183860888375365633

O guru da seita, Carlos Augusto de Moraes Afonso, codinome Luciano Ayan, conhecido pela mídia como o campeão das fake news no Brasil, logo apareceu, com seu infinito conhecimento jurídico:

https://twitter.com/lucianoayan/status/1183835095439958021

Não, Carlos Afonso, o partido não poderia (aprenda a dominar o português) gastar em coisa mais “decente”. É proibido por lei.

Além da burrice, solta mais fake news (o que é Carlos Afonso sendo Carlos Afonso). A denúncia veio de nosso colunista e maestro Tom Martins. Afonso diz que “defendemos o uso de dinheiro público”, o que nosso próprio texto é contra (em negrito e sublinhado, para pessoas com problemas cognitivos como Carlos Afonso também entenderem). Pela lei que a seita MBL e seu guru querem passar, fôssemos nós políticos, Afonso já mereceria passar 8 anos na cadeia.

https://twitter.com/tomfm_/status/1183929539812048897

Tudo se deu porque Priscila Weinstein quis “refutar” nosso texto, que prova categoricamente que a lei exige o gasto do fundo partidário com formação política:

https://twitter.com/priweinstein/status/1183837962091532290

Nosso texto é claro: é uma resolução do TSE. Weinstein, se o tivesse lido, e conhecesse um pouco de Direito, não teria caído na esparrela, apenas para alimentar o discurso auto-referente de “tudo contra Bolsonaro”. Ora, ela fala de uma proposta da Câmara de uso obrigatório em caso de recusa. Se ela não foi aprovada, por óbvio, continua sendo válido o que diz o nosso texto (vários tweets em resposta apontam essa obviedade ululante).

Mas então Priscila encontrou uma notícia para tentar “desmentir” nosso texto que cita leis. E se atrapalhou mais ainda. Fez uma thread, compartilhada, entre outros, por MBL e Danilo Gentili. E cita uma notícia diferente: de que a Câmara teria definido que o dinheiro não mais será obrigatoriamente distribuído entre os outros partidos.

Weinstein, que demonstra pouco conhecer sobre Direito, ababelou-se caçando notícias correndo para dizer que “passamos pano” (logo no começo do nosso texto já criticamos o fundo partidário), sem saber interpretá-las e colocá-las numa hierarquia: ora, a notícia é de setembro deste ano. Portanto, só valerá para as próximas eleições (não se muda o jogo pouco antes de ser jogado). E só confirma o que falamos sobre a decisão do TSE: sim, atualmente, qualquer “devolução” causa imediata redistribuição de verba entre outros partidos. Conforme explicamos desde sempre.

https://twitter.com/priweinstein/status/1183859865917235200

Priscila Weinstein pode ter enganando muita gente que não entende de Direito com sua “thread denúncia”. E também pode ter se enganado, simplesmente se confundindo. Basta dizer “Ok, vocês são uns nojentos, mas me confundi, foi mal” e tudo bem.

Já Rubinho e Carlos Afonso, como são defensores da Lei Kim que dá mais poder para políticos mandarem no povo, enquanto o povo só toma no brioco, estes bem que mereciam a punição dada pela lei: 8 anos de cadeia para cada um. Sem direito a celular para continuarem no Twitter 25 horas por dia. Nos veríamos em 2027.

A pergunta continua: Rodrigo Constantino, Danilo Gentili, André Guedes e outros isentões líderes da milícia: vocês são a favor de dar o dinheiro para o PT gastar? Ou pro PMDB fica melhor?

A propósito, já contaram quantas vezes o MBL fez uso de milícias virtuais para ataques coordenados de ódio com seus assessores pagos com dinheiro público? Já contou quantos eventos o MBL participou com fundo partidário? Já contabilizou as doações do PMDB e do Solidariedade à seita mais fanática do país? E já verificou quem anda fazendo doações anônimas à seita MBL? Hummm…

Não se esqueça de que tudo isso faz parte do plano do centrão e da isentosfera para derrubar Bolsonaro e censurar as redes sociais com a CPMI das fake news, que tem Carlos Afonso “Luciano Ayan” como mentor. Bem pior do que o “controle social da mídia” do PT: o presidente da CPMI estava na Rússia esses dias elogiando… a China (!) censurando a internet. Afonso fingiu que não leu. Leia tudo na nossa revista exclusiva para patronos!

————–

O Senso Incomum agora tem uma livraria! Confira livros com até 55% de desconto exclusivo para nossos ouvintes aqui

Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

  • 1
plugins premium WordPress