Maju Coutinho diz “O choro é livre” a quem vai se lascar com medidas restritivas
Apresentadora da Globo mostra todo o seu humanismo, sua preocupação com os pobres sem comida e sua caridade com quem passa necessidade
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Conforme já noticiado aqui, as nossas celebridades da tevê tem uma certa impaciência com um troço meio pegajoso chamado gente. As celebridades globais, mais famosas e brilhantes, nutrem um pavor ainda maior daquela dona de casa, daquele contador, que as reconhece caminhando no Leblon.
No caso dos jornalistas, acometidos por aquela doença da alma que Ortega Y Gasset descreveu quando nos alertou sobre o perigo dos especialistas, o caso ganha contornos épicos. É um crime discordar deles.
Maju Coutinho, misto de moça do tempo, famosa quem?, jornalista e apresentadora, ao se referir às restrições pesadas anunciadas pelos governadores, disse que o choro é livre.
É tão livre que o vemos se espalhar nas famílias pobres que perderam seu sustento porque um cosplay barroco de Hitley ou Stalin decretou que sua profissão não é “essencial”.
É comovente a empatia – palavra esvaziada pela militância progressista -, o amor ao próximo da nossa nata falastrona. Sempre nos resta perguntar, ainda que a sanidade tenha reduzido os nossos interlocutores a quase zero, como é que Maju faz para sobreviver em sua casa ou apê de muitos metros quadrados?
Planta seu alimento? Caça? Cuida ela mesma da manutenção de sua rede wi fi quando esta oscila? Limpa a casa? Pede ao marido (se é que tem) para fazer a guarita durante a noite?
Sorte de quem ainda pode dizer que tem uma profissão essencial para cuidar do bem-estar das nossas ungidas e heróicas celebridades.
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