“Peguem pesado com a China ou perderão o controle do mercado global”, alerta Reino Unido ao G7
Reino Unido alerta sobre "práticas perniciosas" da China e pede reforma de regras ineficientes da Organização Mundial do Comércio
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O Reino Unido está pressionando os países membros do G7 a endurecer com China por suas “práticas perniciosas” que minam o sistema de comércio internacional, pedindo atualização das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A ministra do comércio exterior do Reino Unido, Liz Truss (foto), quer promover a Grã-Bretanha pós-Brexit como um dos principais defensores do livre comércio.
“Este é o momento de endurecer com a China e seu comportamento no sistema de comércio global, e também de modernizar a OMC. Em muitos aspectos, [a organização] está presa na década de 1990”, disse ela em entrevista ao jornal Financial Times.
De acordo com a ministra, a China se beneficia de regras feitas na década de 1990, quando o gigante asiático ainda não era uma superpotência.
“A OMC foi criada quando a China tinha 10% do tamanho da economia dos Estados Unidos”, disse Truss ao jornal Financial Times. “É ridículo que ainda se autodenomine um país em desenvolvimento – e essas regras precisam mudar.”
Outros aliados do G7, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, concordam com a necessidade de reformar a OMC e de abordar a necessidade de resistir às ambições de domínio global da China comunista. O problema é encontrar uma solução com a qual todos os lados concordem.
Desde que deixou a União Europeia e atribuiu seu futuro econômico ao comércio global, a Grã-Bretanha intensificou as críticas às práticas comerciais da China.
“A confiança pública [na China] foi corroída por [suas] práticas perniciosas, desde o uso de trabalho escravo até a degradação ambiental e o roubo de propriedade intelectual.”
As relações entre Londres e Pequim azedaram nos últimos meses, com sanções bilaterais por conta do histórico de direitos humanos da China e em discussões sobre a situação da ex-colônia britânica de Hong Kong.
Membro da OMC desde 2001, a China nega todas as acusações.
Com informações da Reuters
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