Fotógrafo morto por traficantes após pedir para abaixarem o volume será enterrado nesta segunda

Thiago Freitas de Souza, um homem comum, fotógrafo, 32 anos, foi pedir silêncio para sua filha de 5 anos conseguir dormir, na “comunidade” Santo Cristo, em Niterói, RJ. Foi morto por traficantes. Será enterrado nesta segunda-feira, 17.

O G1 relata: “[A esposa de Thiago] contou ter saído de casa para pedir a traficantes da favela que diminuíssem o barulho que faziam porque a filha do casal estava acordando toda hora.”

“Depois, segundo o relato, o marido foi reforçar o pedido aos criminosos. Foi quando a mulher contou ter ouvido um disparo e encontrou Thiago caído no quintal de casa.”

O caso acontece duas semanas após os confrontos na “comunidade” do Jacarezinho. A diferença de tratamento da grande mídia, que gastou litros de tinta e horas de transmissão na defesa dos direitos dos traficantes mortos na ação da polícia é gritante, mas não causa supresa.

Na imprensa nacional, o caso de Thiago mereceu burocráticas notas de pé de página.

Ele tinha uma filha pequena que não estava conseguindo dormir.

Você não verá jornalistas ou artistas protestando contra isso, afinal, ele era só um brasileiro comum que queria viver em paz em vez de vender drogas e atirar em policiais. pic.twitter.com/IpUy05465J

— oiluiz (@oiIuiz) May 15, 2021

O fotógrafo Thiago Freitas foi morto nesta manhã, no quintal de sua casa, em Niterói.
Levou um tiro após pedir a traficantes que abaixassem o volume do som, pois sua filha não conseguia dormir.
ISTO SIM É EXECUÇÃO!
NÃO EXISTE TRAFICANTE BONZINHO! pic.twitter.com/FHlMYBAMnv

— Fabiano Oliveira (@fabianoprf) May 15, 2021

Com informações de Conexão Política

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