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Racismo pesado

Rocha de 2 bilhões de anos é removida de universidade por ser “racista”

Pedra de 42 toneladas estava no local desde 1925. Alunos alegam que presença do objeto era "lembrete diário das injustiças, do passado e do presente"

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Rocha de 2 bilhões de anos é removida de universidade por ser "racista"

Uma rocha de 42 toneladas e aproximadamente dois bilhões de anos foi removida do campus central da Universidade de Wisconsin – Madison, após alegações da associação de alunos negros de que a pedra faria alusão ao racismo.

O motivo de tanta comoção dos alunos woke ao olhar para o gigantesco objeto inanimado foi a pedra ter sido chamada de “cabeça de negro” na cobertura jornalística do evento de instalação da rocha, numa edição de 1925 do Wisconsin State Journal.

Reportagem de 1925 do Wisconsin State Journal é o único registro do uso da gíria que comoveu os alunos da Universidade

Historiadores da universidade não encontraram nenhum outro registro do termo, exceto no artigo da imagem acima. Mas, talvez para justificar a insanidade da remoção do monumento, disseram que a Ku Klux Klan era ativa no campus à época.

A Fox News observa que à época da publicação da reportagem, a “palavra com N” era usada como gíria para grandes rochas escuras. Atualmente, na língua Inglesa, o termo “negro” é extremamente ofensivo.

O nome oficial da pedra era Chamberlin Rock, em homenagem a Thomas Crowder Chamberlin, geólogo e ex-presidente da Universidade. Agora será chamada apenas “errática glacial.”

“A rocha é um exemplo raro de um bloco errático glacial da era pré-cambriana que, segundo especialistas, tem provavelmente mais de 2 bilhões de anos. Foi transportado por geleiras do extremo norte do Canadá e despejado no Observatório Hill junto com bilhões de toneladas de outros detritos quando o gelo recuou do estado cerca de 12 mil anos atrás”, relata a ABC News.

Segundo artigo publicado no site da universidade, o custo da remoção da pedra está estimado em US$ 50 mil e será pago com doações.


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Assuntos:
Leonardo Trielli

Leonardo Trielli não é escritor, não é palestrante, não é intelectual. Também não é bombeiro, nem frentista, não é formado em economia e nem ciências políticas. Nunca trabalhou como mecânico e nem bilheteiro de circo. Twitter: @leotrielli

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