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Vendas do Superman ghey despioram

Atual kryptonita da DC, a opção do Superman por mastruços e cultura woke gera curiosidade pelo novo herói discípulo de Greta, mas apenas no curto prazo

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Superman woke é desastre em vendas

As mudanças que a DC Comics alardeou com orgulho em um dos mais famosos personagens dos quadrinhos parecem não ter sido muito bem recebidas pelos fãs de Superman.

No ano passado, após o fiasco em vendas das quatro primeiras edições da série “Superman – o Filho de Kal-El”, os criadores anunciaram que o protagonista Jon Kent, filho do Superman original, seria ativista ecológico e bissexual.

Até o momento, as mudanças não parecem ter surtido um efeito robusto.

Lançada em julho de 2021, a primeira edição de “Superman – o Filho de Kal-El” havia vendido apenas 68 mil cópias, segundo a Comichron. Um desastre se comparado às 133,7 mil cópias vendidas na primeira publicação do reboot de 2018, por Brian Michael Bendis.

Em agosto de 2021, as vendas pioraram, com apenas 40 mil cópias vendidas.

Setembro marcou o fundo do poço para a nova série, com 34 mil cópias vendidas. O título nem ao menos figurou na lista dos 50 mais procurados dos EUA.

Para tentar se salvar do fiasco, a DC deu o golpe de marketing mais manjado do mundo: polemizou para incentivar o “falem mal, mas falem de mim.” Em outubro, a empresa anunciou que Jon Kent “sairia do armário” como bissexual e seria ativista ecológico.

Tanta propaganda – positiva e negativa – surtiu certo efeito positivo nos resultados. Novembro foi o mês mais vendido da saga de Jon Kent, batendo a sexta HQ mais vendida, de acordo com o ranking do site de rastreamento de vendas ICv2.
Entretanto, os números continuaram decepcionantes perto do sucesso das versões anteriores de Superman. “Todos nós sabemos que o sucesso em torno do Superman ‘woke’ será de curta duração”, afirma o site Cosmic Book News em reportagem sobre o fiasco do novo Superman criado à base de Ades.

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Assuntos:
Leonardo Trielli

Leonardo Trielli não é escritor, não é palestrante, não é intelectual. Também não é bombeiro, nem frentista, não é formado em economia e nem ciências políticas. Nunca trabalhou como mecânico e nem bilheteiro de circo. Twitter: @leotrielli

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