No Facebook, “Gl*ri* a D**s” não seguia “padrões da comunidade”
Já escrever "Allahu akbar" continuava permitido na rede social preocupada com a democracia, a ciência e combatendo o "discurso de ódio"
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Uma mensagem de “possível discurso de ódio” apareceu para alguns usuários do Facebook assim que tentavam comentar algumas postagens com a frase “Glória a Deus! Aleluia!”
O primeiro a chamar a atenção para o fato foi o pastor Edson Stürmer, líder da Igreja Aviva. Em meados de junho deste ano, após comentar “Glória a Deus” em uma postagem de amigos, o pastor recebeu uma mensagem do Facebook dizendo que o comentário se assemelhava a um discurso de ódio.
Após o relato de Stürmer, diversos usuários fizeram o teste e, até a noite de quarta-feira (18) ainda havia relatos do aviso. Algumas pessoas testaram a frase “Allahu akbar” em seguida e não receberam nenhum tipo de mensagem, mostrando como os algoritmos das Big Techs escancaram sua cosmovisão disfarçando-se de plurais defensoras da liberdade de expressão.
Na semana passada, o jornalista esportivo Rica Perrone teve problemas com seu perfil de Instagram.
Na manhã desta quinta-feira (19) a mensagem automática não apareceu em teste feito pelo Senso Incomum. Um dos usuários que havia recebido o aviso de possível discurso de ódio com a frase, relatou que também parou de receber a notificação esta manhã.
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