Lei de censura de Hong Kong quer buscar “conteúdo subversivo” em filmes antigos
Anunciada esta semana, lei deve ser aprovada com folga pela casa legislativa já que, no ano passado, Partido Comunista Chinês aniquilou opositores
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A ditadura chinesa anunciou, na terça-feira (24), que uma nova lei de censura irá verificar filmes antigos à procura de conteúdos que “violem a segurança nacional.”
Em junho, as autoridades haviam anunciado que o conselho de censura da cidade verificaria qualquer produção futura em busca de conteúdos que violassem a lei de segurança.
No anúncio desta semana, o Partido Comunista Chinês revelou que a nova lei de censura também abrangeria quaisquer títulos que já tivessem sido aprovados anteriormente.
“Qualquer filme para exibição pública, passado, presente e futuro, precisará obter aprovação”, disse o secretário de Comércio, Edward Yau, a repórteres.
A lei de segurança nacional de Hong Kong proíbe qualquer conteúdo que as autoridades considerem secessão, subversão, terrorismo ou conluio com forças estrangeiras.
A nova lei deve ser aprovada pelo legislativo da cidade – o que é quase certo, já que não existe mais oposição na casa desde o ano passado.
A pena máxima para a exibição de filmes ilegais aumentará para até três anos de prisão e multa de HK$ 1 milhão (aproximadamente R$ 670 mil).
Os títulos considerados um risco para a segurança nacional pelos censores não poderão apelar pelos canais habituais.
Em vez disso, eles terão que iniciar uma revisão judicial nos tribunais de Hong Kong, procedimento legal considerado longo e caro.
Com informações de AFP
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