EUA não possui defesa anti-míssil hipersônico chinês, diz embaixador
Enquanto governo Biden se preocupa com visibilidade trans nas Forças Armadas, China testa míssil que dá volta no globo e quase acerta seu alvo-teste
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O embaixador dos EUA na Conferência sobre Desarmamento da ONU, Robert Wood (foto), declarou à imprensa que a América não saberia como se defender de um míssil hipersônico – modelo de arma que, segundo reportagem investigativa do Financial Times, a China teria testado com certo sucesso no mês de agosto.
Wood demonstrou preocupação pois os EUA ainda não desenvolveram um sistema de defesa para este tipo de armamento. “A tecnologia hipersônica é algo que nos preocupa, nós havíamos evitado desenvolver militarmente esta tecnologia”, disse Wood na segunda-feira, em Genebra. “Simplesmente não sabemos como podemos nos defender contra essa tecnologia. Nem a China nem a Rússia [sabem].”
O embaixador disse que tanto os EUA quanto a Rússia já fizeram testes com armas hipersônicas. “Os russos têm um veículo planador hipersônico chamado Avangard, um de seus pesados ICBMs (mísseis balísticos intercontinentais)”, disse o embaixador. “Nós sabemos disso.”
Entretanto, ele destaca que estas armas fazem parte do acordo de redução de armas nucleares New START e que, portanto, seu desenvolvimento não avançou.
“Este tipo de tecnologia é preocupante, porque simplesmente nunca precisamos enfrentá-la antes”, acrescentou.
O Financial Times apurou que o míssil nuclear hipersônico lançado pela China circulou o globo terrestre em órbita baixa e voou em direção a um alvo teste na Terra, errando a mira por pouco.
O regime chinês negou oficialmente as informações da reportagem, e disse que o objeto em questão era uma espaçonave.
Crédito da imagem: ONU / Jean-Marc Ferré (Alguns direitos reservados)
Com informações de Financial Times, The Epoch Times e Reuters
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