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Vaca amarela

Perfil da Folha fica caladinho e não comenta CPMI das Fake News

Jornal tão ávido em ganhar prêmios com reportagem de Patrícia Campos Mello e criar controle contra "fake news" está caladinho, sem comentar a CPMI sobre a própria Folha

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O perfil do jornal Folha de S. Paulo nas redes sociais está calado sobre a CPMI das Fake News hoje. Mesmo o jornal sendo tão obsessivo em falar contra supostas fake news, sendo ironicamente o epicentro do rebosteio da maior fake news da história eleitoral brasileira – a suposta “reportagem” sobre disparos de WhatsApp que teriam sido realizados pela campanha de Jair Bolsonaro – suposta “reportagem” esta criada pela pena da jornalista Patrícia Campos Mello, que foi premiada pela fake news.

O perfil da Folha de S. Paulo publicou manchetes como “Com triângulo amoroso, ‘Para Todos os Garotos 2’ se aprofunda em relação entre mulheres” ou “Falas de Bolsonaro sobre HIV destilam preconceito e desinformação” – mais uma fake news do jornal, já que a fala de Bolsonaro apenas comenta do custo que aidéticos têm para o Brasil (alguém duvida?) – mas nenhuma sobre a CPMI das Fake News falando tanto sobre o jornal.

Até manchete sobre insulina já teve – meio irônico, já que o dinheiro para comprar a insulina que o depoente Hans River precisa é tema da CPMI, já que a jornalista Patrícia Campos Mello acabou com seu trabalho.

A CPMI já começou há 5 horas, às 13h. Até agora, nenhum comentariozinho mínimo sobre a CPMI das Fake News no perfil da Folha.

Será que alguém precisa ir lá na Barão de Limeira avisar o que tá acontecendo em Brasília?

Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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