O que o UOL anda fumando para encontrar índia no Baixo Augusta (!) reclamando de homem com “cocar do seu povo”?!
É muito oprimida a vida dos índios do Baixo Augusta depois das baladas, dum cineminha no Itaú Cultural, de um bom jantar no Athenas bem avaliado no Trip Advisor....
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O portal UOL publicou o drama da índia Yamani Pataxó, de 29 anos.
No último domingo, dia 15, a silvícula urbana brincava no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta quando, chocada, caiu em prantos ao ver o folião Evandro Pereira, um homem branco, porta-estandarte do bloco, usando um cocar do seu povo.
“Quando vi o cocar do meu povo sendo usado de forma irresponsável na folia, senti agulhadas no meu espírito. Me deu tontura, minha perna ficou mais fraca.”
A indígena, no entanto, não se ofendeu com a performance da rainha do mesmo bloco, a atriz branca Alessandra Negrini, que desfilou fantasiada de india.
“Muita gente usa acessórios indígenas como fantasia. Com isso a gente não concorda. Mas, quando a pessoa usa de forma consciente, como um manifesto para amplificar as vozes indígenas, então tudo bem”, justificou Yamani.
O folião Evandro Pereira, por sua vez, disse que o cocar foi presente de uma liderança pataxó: “Estou honrando a etnia e honrando quem fez o cocar. Ganhei há oito anos e saio com ele em todos os Carnavais.”
Depois de muitas lágrimas, lamentações e ranger de dentes, a liderança do bloco pediu para o porta-estandarte tirar o cocar e trocar por um capuz prateado.
Assim, a índia urbana seguiu satisfeita, aproveitando o carnaval multirracial paulistano.
A manchete /// a india oprimidapic.twitter.com/qEeONZBaww
— deixa o @LeitadasL03n te leitar 🥛✌️👌 (@Leitadasl3itada) February 21, 2020
Índia chora no Baixo Augusta: “Aquele homem está com o cocar do meu povo” https://t.co/8fqYi5Dktn
— UOL (@UOL) February 20, 2020
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