Professores acusam matemática de ser racista
A idéia de “matemática supremacista branca” tem crescido em departamentos de educação em diversos estados americanos
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O ativismo e a “teoria crítica” em sala de aula começam a tomar proporções perigosas e dar resultados desastrosos na educação pública dos EUA. A bola da vez é o ensino da matemática, considerado por alguns “especialistas” como uma forma de “supremacismo branco e opressor”, conforme noticiamos há algumas semanas aqui no Senso Incomum.
Em artigo publicado no site da Foundation for Economic Education (FEE), a educadora Kerry McDonald aponta que alguns professores universitários começam a se manifestar contra este tipo de abordagem ideológica e como isto pode estar influenciando na queda das matrículas nas redes estaduais de ensino. A FEE é uma fundação americana criada em 1946 com o propósito de difundir princípios econômicos e espírito empreendedor.
“Esta semana, alguns proeminentes professores universitários se manifestaram contra essas novas recomendações de educação matemática. O professor de matemática de Princeton, Sergiu Klainerman, foi convidado a escrever um artigo sobre o assunto no site do jornalista Bari Weiss. Ele diz: ‘As tentativas de ‘desconstruir’ a matemática, negar sua objetividade, acusá-la de preconceito racial e infundi-la com ideologia política se tornaram cada vez mais comuns – talvez, até mesmo, na escola primária de seu filho”, escreve McDonald.
“Klainerman, que cresceu na Romênia comunista, adverte que o dogma atual da sala de aula é perigoso. Ele escreve: ‘Quando se trata de educação, acredito que a “teoria crítica” é ainda mais prejudicial do que o velho comunismo’.”
A educadora lembrou que o professor de inglês da Columbia University, John McWhorter, também se opôs a este documento de educação matemática e suas recomendações.
“Este adorável panfleto está nos ensinando que é racista esperar que crianças negras dominem a precisão da matemática”, escreveu o professor em um blog. “Desconfiar deste documento não é ser contra a justiça social, mas sim contra o racismo”.
Em um de seus artigos finais antes de morrer em dezembro passado, o economista Walter Williams criticou o fraco desempenho acadêmico dos alunos em grandes distritos escolares urbanos.
“Em duas escolas secundárias da cidade”, escreveu Williams sobre Detroit, “apenas um aluno foi proficiente em matemática e nenhum em inglês. Ainda assim, as escolas passaram uma semana inteira ensinando sobre ‘racismo sistêmico’ e ativismo ‘Black Lives Matter’.”
Um trecho de entrevista da Fox News que viralizou na semana passada demonstra a insanidade que está tomando conta do assunto.
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