Feminismo é repudiar estupro (a não ser que você goste do estuprador)
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As notícias sobre a imigração massiva de muçulmanos na Alemanha não param quase nenhum dia de causar choque no mundo, desde pelo menos a trágica noite de réveillon em Colônia, em que mais de uma centena de mulheres foi abusada sexualmente por um bando de mais de mil imigrantes.
Recentemente, descobriu-se que esse tipo de abuso coletivo possui até mesmo uma palavra em árabe: Taharrush, o “jogo” árabe de cercar uma mulher em massa na rua para ser abusada sexualmente, xingada, roubada, espancada e estuprada. A jornalista sul-africana Lara Logan já havia sofrido um estupro modelo Taharrush no Egito, ao cobrir a Primavera Árabe. Não é uma exceção, portanto: faz parte da cultura dos imigrantes.
Logo após a noite de terror, uma das vítimas alemãs de Colônia, chamada apenas de Selina, deu entrevista ao canal de TV FWR narrando sua sevícia – e foi acusada de racismo por só identificar pessoas de procedência árabe entre seus agressores, e “nenhum branco”. Está sendo ameaçada e teve seu nome completo e endereço de trabalho divulgado em um vídeo que se tornou viral.
Neste fim-de-semana, duas transexuais alemãs foram apedrejadas por imigrantes – Yasmine, 50, e Elisa, 37, diante da principal estação ferroviária da cidade de Dortmund. Seus agressores disseram que “este tipo de pessoa” deve ser morta. Os homens, novamente, falavam árabe. Dois dos três atacantes presos já eram conhecidos da polícia. Em Bornheim, a prefeitura já havia proibido a presença de imigrantes nas piscinas públicas pelo seu comportamento de repetidos assédios sexuais.
Quem toma o lado da defensoria dos imigrantes muçulmanos são, via de regra, os atualmente chamados “progressistas” do mundo: a esquerda politica. Crendo em conceitos como “imperialismo” ou “colonialismo” para dar sustança à sua crença em uma “desigualdade” no mundo só corrigível pelo monopólio da força em um Estado cada vez mais forte e concentrado, abraçam os refugiados como os “oprimidos” da eterna clave da “exploração” ou “opressão”, pela qual enxergam toda a realidade – reformulação da velha “luta de classes”.
São progressistas, naturalmente, que acusam de “racismo” uma das vítimas e consideram o Ocidente capitalista “opressor” em relação aos países da shari’ah, incluindo a Síria do Estado Islâmico.
Já na primeira semana do ano, Lara Prendergast, na Spectator britânica, uma das melhores revistas do mundo, questionava: por que as feministas se recusam a discutir os assédios sexuais em Colônia?
Situação análoga pode ser encontrada entre as mais famosas feministas do mundo – e do Brasil.
O feminismo possui uma difícil definição para aqueles acostumados às definições de dicionário, ou a precisão cirúrgica de uma agenda política unificada – de um partido ou de um pensador. Exposto como “defesa das mulheres” pelas feministas, possui um significado multifacetado, inquieto e capiloso detrás de seu significante.
Se um país oprime mulheres (por exemplo, o Iraque ou Irã), uma feminista defenderia uma intervenção militar contra este país para trazer a liberdade ocidental? Se um homem opressor negro e pobre estuprar, seqüestrar e assassinar a lentas facadas uma menina branca, rica e de olhos azuis, defensores do feminismo criticarão a opressão “de gênero”? (basta lembrar dos feministas Túlio Vianna e Marilene Felinto no caso Liana Friedenbach, que saíram em imediata defesa… do estuprador Champinha)
Feminismo, então, não significa “defender as mulheres”, e sim uma certa forma de defender as mulheres. Esta forma que nunca é definida com precisão. Para revelar a confusão por detrás do vocábulo, basta perguntar a uma feminista se ela é contra ou a favor da legalização da prostituição. Algumas vão garantir que feminismo “é” a legalização, por permitir à mulher usufruir de seu corpo como quiser, outras dirão que a quintessência do feminismo “é” proibi-la, pois “o macho” é que estaria “explorando” a mulher – que depois poderia ir à Marcha das Vadias.
Há um método para ser feminista – e aqui o feminismo foge a uma definição clara, socrática, escolástica, cabal. Suas membranas porosas e a nebulosidade de seu método escapam aos que estão acostumados apenas a lidar com palavras, conceitos e definições sólidas, precisas e impermeáveis – como as da ciência, do Direito, da medicina. O feminismo trabalha no ramo vaporoso das palavras da magia, do marketing, da prestidigitação – o que Ezra Pound chama de “vocabulário de diplomatas”, sempre dizendo algo aos compradores para conseguir vender outra coisa desfavorável a eles.
Claude Lévi-Strauss avançou as pesquisas lingüísticas de Ferdinand de Saussure, com correlações à antropologia. Ao estudar o conceito de mana entre as línguas austronésias, percebeu que esta palavra faz referência ao poder de substância mágica do qual a mágica emana (algo bem conhecido dos jogadores de Magic: The Gathering).
Mana, assim, representaria “uma quantidade indeterminada de significação, em si mesma vazia de significado e assim apta a receber qualquer significado”. Daniel Chandler este fenômeno como “um significante com um significado vago, altamente variável, não específico ou não existente”.
Assim, palavras como mana teriam um “significante flutuante”, podendo-se atribuir uma vasta quantidade de significados a ela, dentro de uma certa nuvem flutuante de significados. Não são precisos (como o caso do estupro), são contraditórios (como o caso da prostituição), pode-se atribuir qualquer coisa a eles dentro de um certo campo semântico que não é o da precisão filosófica ou científica. Ecce feminismo.
Quase sempre que se fala em feminismo na internet, está-se justamente tentando explicar sua definição. Justamente porque a palavra é um significante flutuante: pode significar a defesa do estupro ou do estuprador, tendo como única âncora contra a corrente um campo semântico definido por um ideário político. Assim, “defender as mulheres” só é feminismo se proteger causas esquerdistas.
Ayaan Hirsi Ali, mulher, negra, etíope e apóstata do islam, talvez a maior denunciante do perigo do islamismo ao mundo, com grandiosa ênfase na opressão à mulher muçulmana, é odiada pelas feministas por não aceitar a nova moda progressista, o “multiculturalismo”, a crença de que todas as culturas são iguais, portanto apenas a única cultura que permite um conceito como “multiculturalismo”, a ocidental, merece críticas.
Maryam Namazie, a iraniana que fugiu do regime dos mulás e ayatollahs atômicos amigos de Lula e de Obama, também ex-muçulmana, e que hoje cuida de organizações como o Council of Ex-Muslims of Britain, não é agraciada por feministas que adoram pichar frases como “tirem seus rosários dos meus ovários” ou “meu c* é laico”, porque o campo de “significados vagos, altamente variáveis e não específicos” da palavra feminismo vagueia por tudo o que seja a favor da esquerda e contra a cultura ocidental que tanto protege as mulheres – a ponto de permitir o feminismo. Seus nomes são completamente desconhecidos das feministas brasileiras.
Isto para não comentar casos como o das apóstatas… do feminismo, como Camille Paglia e Christina Hoff Sommers, autora do primeiro livro a tratar grandiosamente do tema, o clássico Who Stole Feminism?: How Women Have Betrayed Women. Sem o grau intelectual, o mesmo caso da brasileira ex-feminista Sara Winter. Hoje, apenas são lidas justamente por conservadores, ganhando espaço em programas como Dennis Prager Show, na nova Spiked Online ou em publicações intelectuais direitistas como National Review ou Spectator.
Ainda assim, justamente por ser um significante flutuante, à exceção de Sara Winter, as supracitadas ainda gostam de definirem-se como alguma forma heterodoxa de “feminista”.
Se as primeiras manifestações feministas envolveram eventos históricos como as suffragettes britânicas, hoje é quase mandatório interpretar o que é feminismo através de “fases” históricas. Se as suffragettes nada têm em comum com o Femen, com as pichações na Catedral da Sé ou o vlog da Jout Jout, basta praticar revisionismo histórico ex post facto e afirmar que aquela foi uma “primeira fase” do mesmo movimento feminista.
Tal interpretação diria que estamos numa espécie de Terceira Onda do Feminismo, como se tudo o que feministas pensaram e fizeram desde o século XIX (ou as que foram chamadas de feministas a posteriori) fosse um continuum único, como na noção de História de Hegel.
Tal revisionismo histórico é condição sine qua non para uma feminista, hoje, sentir-se parte de um coletivo, diga-se, útil. Tudo o que há de vantajoso para uma mulher no mundo é atribuído às “conquistas das lutas feministas”.
Se as mulheres ganharam direito ao voto e um poder cultural de decisão, sobretudo econômica, dentro de seus lares, a feminista nunca vai atribuir tal fato ao morticínio da Primeira Guerra Mundial, que esvaziou os lares de homens, que lutavam em trincheiras para proteger suas mulheres do avanço do inimigo, mantendo-as no aconchego do lar – e morrendo em pilhas tão grandes que as próprias mulheres tiveram de tomar iniciativas que nem elas próprias quiseram. Basta atribuir a mudança a uma luta feminista, muitas vezes inócua, às vezes com cronologia igualmente imprecisa. And so on.
Tais conhecimentos não ajudam a causa feminista: a esvaziam – portanto as feministas, por padrão, visam a proibir tais fatos de suas aduladoras.
Nem se comente que a Primeira Guerra envolveu tanto o mundo por envolver justamente o Império Otomano, aliado do expansionismo alemão que gerou tanto o Estado de Bem-Estar Social de Bismarck (logo copiado pelo mundo, inspiração última de Getúlio Vargas e Lula) e o nacional-socialismo de Adolf Hitler (inspiração primeira do mesmo Vargas, que inspira Lula). O que o Estado Islâmico quer, hoje, é um retorno do califado esfacelado após o fim do Império Otomano, e o que progressistas querem é um Estado de formato muito próximo ao de Bismarck.
Quando dois “protegidos” da clave binária de interpretação do mundo opressor/oprimido se chocam, como no caso dos imigrantes muçulmanos que estupram alemãs (via de regras brancas, loiras, de olhos azuis e ricas), sem os termos precisos de uma filosofia mais tradicionalista e conservadora, boiando à deriva da corrente do momento em seu significante flutuante, precisam de uma voz mais alta para explicar-lhes a quem defender na “tabelinha da opressão” (satirizado pela professora Zambininha, como se vê abaixo).
A âncora que une tudo o que pode ser chamado de “feminismo”, hoje, resume-se à defesa do aborto como “direito da mulher” e suas associações ao movimento negro das ações afirmativas (surgido da violência dos Panteras Negras, não do conservadorismo religioso de resistência pacífica de Martin Luther King) e ao socialismo (trocando-se “luta de classes” por “luta de gêneros”).
Seu significante flutuante ainda sofre de incoerência com a escolha: na América, por exemplo, o aborto é permitido, e o ativismo judicial que impôs a lei sem discussão com a sociedade no caso Roe vs. Wade teve como fito permitir que negras abortassem, para diminuir a população negra. E com os métodos modernos de cuidados pré-natais, é possível ver se o bebê será uma menina, que costumam ser mais vítimas de aborto.
Isto é feminismo? Isto é anti-racista? Mas é o que pregam justamente as feministas e o movimento negro, hoje quase amalgamados.
As feministas, campeãs de uso de significantes flutuantes como “cultura de estupro” (sempre definida como o Ocidente, e não como uma religião em que o estupro pode ser legalizado e a culpada é a mulher, como o islamismo) e slogans publicitários como “ensinem os homens a não estuprar, e não as mulheres a se vestir”, como se todos os homens fossem estupradores (e como se homens não odiassem tanto estupradores que eles sofrem até entre presos), dissolvendo tudo num coletivo ou numa abstração, ignoraram solenemente o caso alemão com os imigrantes islâmicos porque, do que conseguem enxergar da realidade através de seu cabresto, todo imigrante é um “oprimido” que nunca poderia fazer parte dos “opressores”.
De fato, praticamente a totalidade dos tímidos e brevíssimos comentários de feministas sobre a sevícia alemã afirmam que é preciso criticar “os estupros” em geral, inclusive de homens alemãs (algo com que boa parte das mulheres alemãs mal se preocupavam antes da imigração islâmica em massa).
Uma rápida passagem pelos rincões dos blogs e páginas feministas na internet brasileira mostra o silêncio sofrido ou a tergiversação forçada para não chamar as coisas pelo nome, preferindo sempre os vocábulos que podem ser, como podem não ser, tão típicos da linguagem de jovens “politizados” de hoje.
Em uma infrutífera pesquisa no Google por “melhores blogs feministas”, procuramos por aliadas na denúncia do horror de Colônia, Hamburgo e outras cidades da Alemanha contra uma cultura de estupro encarnada no fanatismo religioso machista dos muçulmanos. Os resultados são desabonadores, e confirmam a tese do significante vazio e de ter como âncora tão somente causas como o aborto, o hedonismo e o pertencimento a um grupo da moda.
Um dos campeões em recomendações, Lugar de Mulher, possui posts recentes como “Papelão na TV aberta: quem nunca?” e “Menos discurso de ódio, mais espaço de fala”, usando os típicos shibboleths da esquerda e linguagem empolada acadêmica (um espaço de fala, por exemplo, é o próprio blog que pede por isso).
Outro bem recomendado, o Blogueiras Feministas, tem o mérito de não ter sido atualizado em 2016, futuro que pode ser desejado com todo o carinho ao site. Entre seus posts recentes, encontramos chamadas como “Feminismo Intersecional’. Que diabos é isso? (E porque você deveria se preocupar)”, “Dilma será impeachmada por ser mulher?” (a principal autora da peça do impeachment, Janaína Conceição Paschoal e nossa colaboradora, também acontece de ser uma mulher), “#OcupaEstudantes – A faísca da revolução” e “Quando o feminismo é uma marca”. Chamadas que, por si, confirmam completamente a nossa tese.
O blog Não Aguento Quando tampouco fala algo sobre não agüentar quando mil homens falando árabe e só sabendo falar em alemão “puta” e “vaca” as aliciam e chegam a estuprá-las.
Cynara Menezes, a Socialista Morena, também não se interessou pelo horror na Europa. Mas condenou à eternidade o importantíssimo alfarrábio “O nem tão sutil homoerotismo dos filmes de gladiador e das lutas de MMA”.
Uma das publicações mais prolíficas, curtidas e compartilhadas de feminismo na internet é a página Feminismo Sem Demagogia – Original, atualizada várias vezes por dia – com pompas e circunstâncias o sobejante para ajudar o Brasil a conhecer o horror do Taharrush e dos estupros que ameaçam explodir na Europa.
Suas publicações de destaque desde o réveillon podem ser elencadas entre: “APROPRIAÇÃO CULTURAL – Racismo ou Assédio Capitalista?”, “Bom dia Patriarcado”, “VA-GI-NA: por que a gente sabe tão pouco sobre ela? – Polemiquinhas com a Carol Patrocinio”, “Ginástica íntima: cartilha ensina mulheres a malhar músculos pélvicos”, “Recado para Stalinistas sectários”, “Vai ter gorda na praia sim!”, “Sobre a cena de estupro em minissérie global”, “Jovem ativista relata estupro nas redes sociais minutos após a agressão” (não, não é uma das alemãs), “O ano começou bem triste para o skate feminino” e “Ato dos estudantes secundaristas contra a reorganização terminou com repressão da PM!”.
Seus maiores temas são vagina, Beyoncé, Marx, Engels, Lenin, falar de “palmito” (quando negros namoram loiras), criticar o capitalismo e o opressor. Inclusive com textinhos como este, aspas do original:
“Somos comunistas porque acreditamos que o racismo historicamente foi uma justificativa criada pelo colonialismo e imperialismo para o controle das nações, e somente com a abolição da propriedade privada ele pode ser destruído. O racismo é a base de sustentação do capitalismo, que sob quaisquer tipos de justificativas, morais, religiosas ou científicas, irá defender a exploração de um povo sobre outro.
Somos comunistas porque proletário não tem pátria, e a luta pela sua libertação é a luta pela libertação de todos os povos oprimidos.”
Infelizmente não pudemos verificar se o vlog de Jout Jout falou alguma coisa, pois nosso adicional por insalubridade não cobre audiovisual.
Nada tampouco nas páginas de políticas tão aliadas à causa feminista, como Gleisi Hoffmann, Manuela D’Ávila, Luciana Genro e Jandira Feghali (fora Jean Wyllys, que estava até há pouco em Israel, mas não se revelou gay na Palestina).
A exceção fica por conta de Lola Aronovich, que mistura três notícias em um único post. Comenta que está sendo ameaçada de estupro e seu marido e mãe de morte por fanáticos perigosos na internet (fato que, pela gravidade, merece um post único, e toda a atenção do público), mas também de um estupro na UnB e, no meio, o caso da Alemanha.
Sua análise afirma que os homens eram estrangeiros “segundo testemunhos” (num curioso substantivo masculino), mas seu foco não se volta ao islamismo senão como mais uma “religião machista” entre outras de mesmo escol, preferindo parágrafos como:
Óbvio que todos os grupos de extrema direita não só da Alemanha como de qualquer lugar do globo está usando o terrível ocorrido no reveillon como um “Tá vendo como estávamos certos em ser contra imigrantes? Tá vendo como fazemos bem em considerar todos os muçulmanos criminosos?”
E seguem-se críticas aos “reaças”, afirmando, sem explicar por quê, que se deve desconfiar de artigos que falam das taxas de estupro da Suécia (o país feminista por definição, que trata “estupro” como significante flutuante par excellence) e que a Suécia era um paraíso (?) por ter altíssimos impostos e um Estado forte (a Suécia ocupa a gloriosa 23.ª posição em liberdade econômica – ou seja, de livre mercado – no ranking da Heritage Foundation, que usa dados inclusive da ONU, a frente de paraísos fiscais como Emirados Árabes, na 25.ª, Coréia do Sul, na 29.ª, ou Malásia, Qatar, Israel e Macau, de 31.a 34.ª; o Brasil fica com a 118.ª, ombreado por potências como Butão, Honduras, Nigéria e Paquistão; todavia, gostaríamos de ouvir a explicação da sra. Aronovich de como é possível enriquecer o povo e diminuir a desigualdade entre políticos e trabalhadores aumentando impostos furiosamente).
Lembremos: a mesma Lola Aronovich que já defendeu Netinho de Paula por ser do PCdoB e, para defender outro estuprador, o cineasta Roman Polanski, engastou a frase que pode resumir toda a nossa pouco airosa visão sobre o feminismo: “Não vou ser hipócrita de negar que, se o criminoso fosse uma outra pessoa menos admirável profissionalmente, minha postura seria tão conivente.” Quod erat demonstrandum.
Desde a Antigüidade pré-Antigo Testamento até a modernidade dos movimentos de massa analisados por Eric Hoffer, sabe-se que não é possível mover tantos pela histeria coletiva com um grande deus, mas sim com um grande demônio. Como Moloch, o grande deus-demônio das feministas, que precisa aplacar sua fúria antes da noção de Eucaristia cristã substituir o sacrifício.
O feminismo não tem um deus nem nada a defender – muito menos mulheres, bem menos importantes do que estupradores pobres ou o marxismo. Mas possui um grande demônio a combater: o conservadorismo da sociedade ocidental, que não lhes permite um hedonismo de aborto como método contraceptivo, novelas sem estupro, educação reduzida ao sexo e um discurso monotemático sobre estupros, exceto contra os aliados na destruição do Ocidente.
(Agradecimentos ao brother xará Flavio Gordon, pela ajuda lingüistico-antropológica.)
Leituras recomendadas:
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