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Ideologia de gênero

Caso Judith Butler: A prova de que Bolsonaro faz mais pela liberdade do que você

O protesto brasileiro contra Judith Butler, principal proponente da ideologia de gênero, mostra a guerra assimétrica que Bolsonaro enfrenta.

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Protesto contra Judith Butler, idealizadora da ideologia de gênero

Se você quer ter uma idéia da força e da abrangência do domínio hegemônico que a esquerda ainda exerce em determinadas esferas da nossa sociedade, tudo o que terá de fazer é observar, com atenção, as reações daqueles que estão se levantando contra as vozes minguadas que — por meio de um abaixo-assinado — ousaram dizer que Judith Butler, uma das mentes por trás da ideologia de gênero e uma das responsáveis maiores pelo genocídio cultural do Ocidente, não é bem-vinda no Brasil.

Se o alvo do abaixo-assinado fosse Richard Verrall, um daqueles idiotas que negam o holocausto, nenhum dos nossos elegantíssimos liberais tentaria se valer da ocasião para nos mostrar como são virtuosos, tolerantes e afeitos à liberdade; nenhum deles gritaria contra a censura ou bradaria palavras de ordem sobre liberdade de expressão. Como, porém, o alvo é uma esquerdista badaladíssima pelo establishment cultural, todos eles correm para o centro do palco, prontos para desempenhar com, solicitude e diligência, o papel de idiotas úteis que a esquerda lhes atribuiu.

Tal como o pseudo-historiador britânico, a pseudo-filósofa americana usurpa a credibilidade da ciência com a finalidade de legitimar e avançar uma ideologia política de caráter francamente revolucionário e totalitário. Portanto, se alguma diferença há entre os dois, além da ideologia a que cada um deles serve, é que a ideologia de Verrall é corretamente repudiada por todos, enquanto a ideologia de Butler é louvada, celebrada e promovida por toda a classe falante.

Porém, a verdade é que de nada adianta ressaltar esses fatos, afinal, nossos liberais de palco não reagem à realidade, mas sim ao jogo de impressões criado para aprisionar sua imaginação numa camisa-de-força psicológica, que limita suas ações e reações a um repertório fixado pelo establishment cultural; àquilo que é cool, pega bem e é digno de elogios aos olhos da mesmíssima classe falante que nos bombardeia, diariamente, com a ideologia de Judith Butler; da mesmíssima classe falante que fecha todos os espaços não para radicais como Verall ou Butler, mas para qualquer um que ouse dar voz aos valores, às crenças e às tradições majoritárias da nossa população.

Isso é tudo que você precisa para entender a abrangência e a força da hegemonia gramsiciana. Isso é tudo que você precisa para entender que o formalismo procedimental e sem substância que algumas figuras chamam de “liberalismo”, ou de “conservadorismo”, é uma pré-condição da guerra cultural assimétrica que, hoje, é empreendida contra o Ocidente e que, há muito tempo, tem se revelado o método mais eficiente para diminuir e eliminar a liberdade que essas mesmas figuras dizem defender.

Portanto, não tenham dúvidas: qualquer sujeito que, em nome de uma liberdade abstrata, submeta às regras da guerra assimétrica os que reagem contra a esquerda é, na mais caridosa das hipóteses, um escravo mental da hegemonia esquerdista; um psicótico preso em uma camisa-de-força ideológica que o mantém seguro dentro de sua ilusão de superioridade; um colaborador inconsciente de sua própria destruição — é, em suma, um perfeito idiota útil.

A guerra assimétrica só funciona quando a vítima se submete às regras do agressor, concedendo a ele o monopólio das iniciativas e o direito exclusivo ao uso de todo um conjunto de armas e artimanhas. O único modo de igualar a briga, tornando-a mais justa, é reagindo como nosso parlamentar poeta: “ME DÁ QUE EU TE DOU OUTRA”.

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Assuntos:
Filipe G. Martins

Professor de Política Internacional e analista político, é especialista em forecasting, análise de riscos e segurança internacional.

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