Contra Bolsonaro, mídia cita artista de Burkina Faso, um “espanhol” e análise de audiência

A inteligência é tão sutil que quanto menos alguém a possui menos se dá conta de que precisa. O nosso jornalismo é a materialização dessa expressão. A anemia intelectual da qual padecem os ungidos fabricantes de notícias é um dos piores males que assola o país. É um verdadeiro festival de asneiras travestidas de matérias nos mais variados jornalões.

O descaramento de alguns vai bem longe. A militante petista Monica Bergamo, velha conhecida, compartilhou em seu twitter uma matéria sobre a audiência do programa do Ratinho na entrevista com Sérgio Moro. A matéria diz que a audiência foi menor que a média do programa. Só esqueceu de mencionar que no mesmo horário jogavam Brasil e Venezuela, pela Copa América. Ninguém aí suspeitou do motivo da queda?

Moro derruba audiência do Ratinho.https://t.co/VZ1GqA9Y7j

— Mônica Bergamo (@monicabergamo) 19 de junho de 2019

Já a Folha de SP, acostumada a dar manchetes com opiniões dos leitores – só não se sabe leitor de quê – resolveu pedir a opinião de um espanhol. A matéria é tão constrangedora que chega a dar pena do investimento feito para um resultado tão pífio.

 

Guardamos o melhor para o final. O jornal O Globo, na mais risível das tentativas de se manchar a imagem de Bolsonaro, publica uma matéria com um “influente” artista africano que, pelo visto, anda muito preocupado com o Brasil. O famoso QUEM? diz que o Brasil pode passar do sonho ao “pior da humanidade” com Bolsonaro. O contorcionismo da jornalista que assina a matéria (escreve muito mal, diga-se) para dar ares de grande astro ao sujeito é das coisas mais constrangedoras já vistas.

Brasil pode passar do “sonho” ao “pesadelo” com Bolsonaro, diz artista africano que relatou o que viu em visita ao país em evento sobre desenvolvimento promovido pela União Europeia em Bruxelashttps://t.co/txCuVQPuro

— O Globo | Mundo (@OGlobo_Mundo) 18 de junho de 2019

O entrevistado veio para um festival de “teatro”. Para quem quiser ter uma noção do que se tornou o teatro no Brasil, ouçam o Guten Morgen com o diretor Roberto Alvim.

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