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Lobo mau

Lobão convoca seita de isentões fanáticos para atacar Olavo

Roqueiro frustrado quer ser o censor oficial da república dos bananas no Twitter

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Há um diálogo que expressa bem o pensamento do artista mais abobado da nossa história: Lobão. Está no livro A Cantora Careca, de Eugène Ionesco:

O bombeiro diz:

– Há, mesmo assim, mas também é bastante raro, um ou dois casos de asfixia por gás. Uma jovem se asfixiou na semana passada; ela havia deixado o gás aberto.

A Sra. Martin pergunta:

– Ela esqueceu?

O bombeiro responde:

– Não, ela pensou que fosse o pente dela.

E a Sra. Martin arremata:

– Essas confusões são sempre perigosas.

Lobão liga o nada a lugar nenhum, como num diálogo absurdo. É um corpo quase sem alma. O sujeito é o maior vira-casaca da história brasileira. Já foi petista, anarquista, olavete e agora se esmera em servir de bonecão do posto da trupe de geléias que imaginam Bolsonaro como a reencarnação do Tinhoso puro malte.

No seu mais recente uivo, Lobão convoca a seita de isentões fanáticos a atacar Olavo de Carvalho. No fim da matilha, deixado pra morrer solitariamente, Lobão busca se manter em evidência. O engajamento no seu Twitter, que já foi enorme, hoje é marasmático. Decadente, o velho canídeo, em seus uivos desesperados, abandonou o cuidado até com o plural. O estilo CAIXA ALTA de tiozão míope o torna ainda mais patético.

É preciso verificar se assessores parlamentares do MBL tweetaram – farra com o dinheiro público. Cadê a CPMI das Fake News?!

 

O pecado de Lobão foi entorpecer-se demais, disse Raskólnikov.

Olavo representa tudo o que Lobão não é: engraçado, culto, inteligente. Lobão é uma ilha de boçalidade cercada de virjões por todos os lados. Pegou carona na onda conservadora, fez inúmeras lives com Olavo, e hoje rasteja com o bando de ressentidos que fizeram fama nas costas do filósofo.

Lobão é o vilão de uma história infantil. E viverá ressentido para sempre.

 

 

 

 

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Assuntos:
Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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