Projeção do Imperial College de meio milhão de mortos diminui para 20 mil
Estimativa feita pelo epidemiologista Neil Ferguson que viralizou no Brasil e definiu políticas na Inglaterra diminui drasticamente
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O epidemiologista Neil Ferguson, responsável por ter criado o modelo de Imperial College London que projetou estimativa 2.2 milhões de mortos nos EUA e 500 mil no Reino Unido pela pandemia do COVID-19, reduziu drasticamente o calculo de mortes desde a última quinta-feira, dia 26.
De acordo com o portal Cointimes, Ferguson apresentou novas estimativas, desta vez radicalmente menores: “de 500 mil mortes para 20 mil mortes no Reino Unido”.
Ferguson apresentou o relatório das novas estatísticas na prestigiada revista News Cientist. O relatório foi divulgado no Twitter pelo autor e ex-repórter do New York Times, Alex Berenson:
2/ He now says both that the U.K. should have enough ICU beds and that the coronavirus will probably kill under 20,000 people in the U.K. – more than 1/2 of whom would have died by the end of the year in any case bc they were so old and sick.
— Alex Berenson (@AlexBerenson) March 26, 2020
“Essa é uma virada notável de Neil Ferguson, que liderou os autores [do Imperial College] que alertaram sobre 500.000 mortes no Reino Unido – e que agora positivou para #COVID.”
Continua Berenson:
“[Ferguson] agora diz que o Reino Unido deve ter leitos de UTI suficientes e que o coronavírus provavelmente matará menos de 20.000 pessoas no país – destes, mais de metade poderia morrer até o final do ano de toda forma [por serem] muito velhos e doentes.”
Segundo o Cointimes, a epidemiologista e professora de Oxford Sunetra Gupta, que já havia detectado a presença do vírus um mês antes de qualquer suspeita dos órgãos oficiais, criticou o modelo de Ferguson:
“Estou surpresa que tenha havido uma aceitação tão significativa do modelo de Imperial”.
A epidemiologista afirma que mais da metade das pessoas já foram infectadas pelo coronavírus no Reino Unido. O modelo de Grupta estima que menos de um em mil infectados pelo coronavírus ficará doente o suficiente para precisar de hospitalização, deixando a maioria com casos leves ou sem sintomas.
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