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Sorvete

Hashtag #SomosTodosLudmila viraliza após campanha de ódio contra juíza

A juíza Ludmila Lins Grilo sofreu uma campanha de ataques de ódio e desinformação da velha mídia por defender a liberdade e mostrar que pode tomar sorvete sem máscara – enquanto certos juízes soltam traficantes

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A excelente juíza Ludmila Lins Grilo,que a base de apoio do presidente sonha em ver no STF – mas que não possui os defeitos de Sérgio Moro, sendo inclusive muito culta – vem sofrendo uma onda de ataques com discurso de ódio de jornalistas de carreira decadente como Reinaldo Azevedo e seus acólitos, como Diário do C. do Mundo, Revista Fórum, Brasil 247 et caterva.

A onda de mensagens de ódio e discurso de perseguição e ameaças à sua integridade física se deu porque Ludmila Lins Grilo, que este Senso Incomum tem orgulho de ter como colunista, “revelar” algo chocante: que quando você está sentado em um restaurante, pode tirar a máscara.

Pior!! Que ao tomar um sorvete, pode inclusive andar normalmente, mesmo em um shopping.

Eu, você, meu cachorro, todos nós sabemos dessa obviedade. Talvez até o Reinaldo Azevedo saiba (estamos confiantes e otimistas!). A juíza Ludmila Lins Grilo apenas mostrou o óbvio ululante de que as auto-declaradas “medidas de segurança contra a peste chinesa” caminham muito mais no terreno da superstição e do controle totalitário do que daquela coisa reacionária e de extrema direita chamada “lógica”, base ultra-tradicionalista e intolerante de todo o pensamento científico.

Um crime e tanto – não espanta que tenha chamado atenção de um Reinaldo Azevedo, hoje todo excitado com a idéia de acionar o CNJ para evitar ter mais um juiz inventando de prender bandidos por aí.

A dra. Ludmila Lins Grilo é juíza em Minas Gerais. Neste ano, no mesmo estado, um beneficiado com a “saidinha” da peste chinesa matou e estuprou uma jovem em Poços de Caldas.

No Dia dos Pais (outra data de extrema direita), um “saidente” também matou um casal em um acidente provocado enquanto fugia da polícia após roubar um carro com uma mulher e uma criança de sete anos, que permaneceram no carro, em Brasília.

Um casal também foi abandonado amarrado em uma mata após ter seu carro roubado por bandidos que estavam nas ruas graças à “saidinha” de Dia dos Pais em Mogi Guaçu.

Não dá nem pra entender por que as pessoas votam no Bolsonaro ao invés de ouvir o Reinaldo Azevedo.

Enquanto o ataque contra a dra. Ludmila Lins Grilo era orquestrado por esquerdistas e jornalistas que adoram ver bandido solto, as pessoas no Twitter levantaram a hashtag #SomosTodosLudmila, para mostrar de que lado o povo brasileiro está. Misteriosamente, quando o nome de alguns dos que atacam sua imagem aparece sendo comentado, sempre é porque todos o criticam em uníssono.

Ah, a dra. Ludmila Lins Grilo também é co-autora do livro Inquérito do Fim do Mundo – O apagar das luzes do Direito brasileiro. Já, inclusive, nos deu uma entrevista junto à procuradora dra. Cláudia Piovezan. Tem coisas que só podem ser explicadas pela Teoria da Mera Coincidência.

https://twitter.com/WiLLBarbudo/status/1346601447140560896
https://twitter.com/bolsomito_2/status/1346634507055747072
https://twitter.com/SouInfluenciaBR/status/1346634093350498304
https://twitter.com/gigipatriota2/status/1346624455062265857
https://twitter.com/Jacquecarago/status/1346615155875057665

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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