Peter Thiel diz que empresas como Google colaboram com exército comunista da China
Conselheiro do Facebook alerta sobre proximidade das Big Techs com o regime comunista chinês
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Na última quarta-feira, 7, em uma mesa redonda virtual organizada pela Fundação Richard Nixon, o investidor em tecnologia Peter Thiel (foto) criticou as principais empresas de tecnologia dos EUA por estarem muito próximas do Partido Comunista Chinês e pediu-lhes que rompessem os laços com o país asiático.
O ex-secretário de Estado Mike Pompeo e o ex- conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca Robert O’Brien também participaram do evento.
Entre outras denúncias, Thiel falou sobre a decisão do Google de não renovar contrato com o Pentágono em 2018, que visava fornecer aos militares americanos Inteligência Artificial (IA) para analisar vídeos de drones no Projeto Maven.
Na época, o Google alegou não usar IA para sistemas armados. No entanto, no mesmo ano, o Google decidiu cooperar com o Instituto de Inteligência Artificial da Universidade Tsinghua, que tem laboratórios ligados aos militares chineses e ligações com a estratégia de fusão civil-militar do PCCh.
Thiel disse temer que empresas como o Google estejam auxiliando o exército chinês com entrega de tecnologia avançada.
“Mesmo que os EUA estejam à frente da ciência básica da IA, a China está disposta a aplicá-la e transformar toda a sociedade em um estado de vigilância de reconhecimento facial, que é muito mais intrusivo e totalitário do que o normal, até mais que a Rússia stalinista. Isso é algo que não estamos dispostos a fazer.”
Thiel também falou sobre bitcoins. Ele acredita que a criptomoeda, ao enfraquecer o dólar, possa ser usada pela China como um tipo de “arma financeira”.
“Apesar de não ser contra as criptomoedas, eu penso se o bitcoin não deveria ser pensado parcialmente como uma arma financeira chinesa contra os Estados Unidos”.
“O bitcoin ameaça moedas emitidas por bancos centrais, especialmente o dólar americano, e a China pretende enfraquecer o dólar. Se a China investe em bitcoin, talvez os Estados Unidos devessemquestionar mais profundamente como a criptomoeda funciona.”
O bilionário Peter Thiel é co-fundador do PayPal e membro do conselho do Facebook.
Com informações de Epoch Times Brasil
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