Lutador do UFC dedica vitória a “pessoas destruídas pela ideologia marxista”
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Na noite do último sábado (14) aconteceu o UFC 262, no Toyota Center, em Houston, Texas.
Na luta principal estava em jogo o cinturão UFC para peso-leve, disputado entre o brasileiro Charles Oliveira e Michael Chandler.
Oliveira, depois de quase sucumbir a um ataque brutal de Chandler no primeiro round, obteve uma vitória por nocaute no início do segundo round.
Embora a disputa principal tenha empolgado o público, foram os comentários de Beneil Dariush após sua vitória sobre Tony Ferguson numa luta preliminar que roubaram a cena.
Depois que Dariush dominou o adversário, marcando uma decisão unânime entre os juízes, o lutador vitorioso, em entrevista para Joe Rogan, ainda no ringue, aproveitou o momento para manifestar apoio às vítimas do comunismo em todo o mundo.
“Em primeiro lugar, quero agradecer ao meu Senhor e salvador Jesus Cristo. Em segundo lugar, quero dedicar esta luta a todas as pessoas que foram feridas pelas ideologias marxistas. Existem milhões de vocês.”
Dariush, agora cidadão americano, nasceu no Irã, morou em uma pequena vila até os nove anos de idade antes de se mudar para os Estados Unidos e, desde os 17, não volta ao país de origem com receio da obrigatoriedade de alistamento militar a partir dos 18 anos imposta pelo governo iraniano.
Dariush é um cristão devoto e discute rotineiramente sua fé nas redes sociais.
Não é a primeira vez que um atleta se manifesta contra o comunismo em um evento do UFC.
Rose Namajunas, de ascendência lituana, fez sucesso nas redes sociais antes de sua vitória, em 24 de abril, sobre campeã chinesa Zhang Weili.
A lutadora declarou que parte de sua motivação para derrotar Zhang foi sua oposição ao comunismo.
“Tenho muito pelo que lutar neste combate. O que ela (Weili) representa (…) e me faz lembrar de todos os meus antepassados, de onde venho e da minha família e tudo mais”, disse Rose em uma entrevista para a ESPN.
Namajunas posteriormente enfatizou que não tinha nenhuma animosidade pessoal contra Zhang: “Todos os meus oponentes são ‘vermelhos’.”
Rose Namajunas, hoje naturalizada americana, disse que se inspirou muito no documentário “The Other Dream Team”, que conta a história da participação da seleção lituana de basquete nas Olimpíadas de Barcelona (1992) como um país independente, após a queda da União Soviética.
O filme, disse a lutadora em entrevista recente, é um lembrete de que “é melhor estar morto do que vermelho” – uma expressão anticomunista cunhada durante a Guerra Fria.
“Se você está confuso com alguma das minhas opiniões, pode assistir ao documentário e ter uma boa ideia do que minha família passou, o motivo de estar nos Estados Unidos hoje, o motivo de eu estar nas artes marciais mistas, todas essas coisas.”
O UFC é famoso por ficar longe da política, ao contrário de outras ligas esportivas que adotaram as agendas progressivas.
Mas isso não impede seus atletas de compartilharem suas crenças.
Com informações de Daily Wire
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