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Igreja da Suécia se descreve como “trans” em carta aberta

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Há muito, a Igreja da Suécia, de orientação luterana, vem se comprometendo com agendas progressistas, sobretudo com a inclusão de LGBT+ em suas paróquias. Em 2009 ela passou a realizar casamentos religiosos entre pessoas do mesmo sexo.

Desde 2017 a instituição religiosa instruiu o clero a se referir a Deus com pronomes de gênero neutro. Na época, seu líder, o arcebispo Antje Jackelen (uma mulher) disse à agência de notícias TT da Suécia que a teologia exige que Deus seja referido como um ser assexuado.

“Teologicamente, por exemplo, sabemos que Deus está além de nossas determinações de gênero, Deus não é humano”, disse Jackelen.

Recentemente, a igreja revelou o primeiro retábulo LGBT+ da Suécia, com imagens de casais gays no Paraíso.

Em 2021 a mesma instituição religiosa segue com sua agenda de reformas radicais progressistas.

No início desta semana, de acordo com o site LGBT+ Pink News, a diocese de Vasteras publicou um comunicado intitulado “Carta pessoal para vocês que são trans”, na qual se refere à igreja como sendo “também [uma instituição] trans.”

“Uma igreja é feita de pessoas. As pessoas são diferentes. Temos professores religiosos, funcionários, guardiões de igrejas, representantes eleitos, organizações sem fins lucrativos e outros paroquianos que se definem como pessoas trans. A igreja, portanto, também consiste de pessoas trans. Assim, a igreja poderia ser descrita como trans,” diz o comunicado.

A carta também pede desculpas às pessoas LGBT+ pela forma em que a mídia vem tratando do assunto:

“Nos últimos anos, vimos como jornais, rádio e televisão, mesmo aqueles que afirmam ser sérios, têm dado espaço para opiniões que questionam seus direitos trangêneros. (…) onde teorias mal fundamentadas podem permanecer incontestáveis e se tornar a norma para o que deve se aplicar à sua vida.”

“É triste que grupos, organizações e indivíduos responsáveis por esse ódio tenham um lugar na frente dos microfones, nas páginas de opinião, nos programas culturais e na TV. Isso contribui para a normalização do ódio trans.”

Entre padres diáconos e fiéis, a carta foi assinada por quase mil membros da igreja.

“Acreditamos em uma igreja e em um Deus que acolhe pessoas além do poder, fronteiras nacionais, etnia, orientação sexual, gênero e identidade de gênero; na humanidade em todas as cores do arco-íris, absolutamente fantástica e infinita em sua diversidade. Somos diferentes e isso é bom. E Deus viu que era bom.”

Como disse um leitor do Daily Wire, “de certa forma, eles são trans – se identificam como cristãos, mas, na verdade, são outra coisa.”

Com informações de Daily Wire


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Assuntos:
Luigi Marnoto

Luigi Marnoto é cozinheiro e só não foi guia de cego e bombeiro. Atualmente escreve no Senso em troca de uns caraminguas. É pai e avô quase exemplar e campeão de porrinha.

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