Professor é afastado por não usar pronomes de gênero neutro
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Byron Tanner Cross, professor de educação física da Leesburg Elementary School no condado de Loudoun, Virgínia, foi afastado após contestar duas políticas recentemente adotadas pela escola de ensino fundamental.
A primeira medida exigia que professores mostrassem respeito pelas crianças transgênero e aceitassem suas escolhas de pronomes; a segunda, permitia que “crianças trans” praticassem esportes no grupo de gênero com o qual se identificassem “independentemente do nome e gênero descritos no registro educacional permanente do aluno.”
A manifestação de Byron se deu durante uma reunião pública do conselho escolar da Loudoun County Public Schools (LCPS – Escolas Públicas do Condado de Loudoun), em 25 de maio, onde as propostas eram discutidas. O professor deixou claro aos membros do conselho que não pretendia afirmar que um menino biológico pode ser uma menina, e vice-versa. Isto violaria suas crenças cristãs:
“Não é minha intenção ofender ninguém, mas há certas verdades que devemos enfrentar. Condenamos as políticas escolares que podem prejudicar as crianças, contaminando a santa imagem de Deus.”
“Amo todos os meus alunos, mas nunca mentirei para eles, independentemente das consequências. Sou professor, mas primeiro sirvo a Deus e não vou afirmar que um menino biológico pode ser uma menina e vice-versa porque é contra a minha religião. É mentir para uma criança, é um abuso para uma criança e é pecar contra o nosso Deus.”
Em um e-mail de 27 de maio enviado aos pais, o diretor da escola Leesburg, Shawn Lacy, disse que Cross “está de licença a partir desta manhã”, mas não especificou a causa do afastamento.
“Eu queria que vocês soubessem disso porque pode afetar a rotina escolar dos alunos. Como se trata de um assunto pessoal, não posso oferecer mais informações”, diz o e-mail.
O professor Byron Tanner Cross foi colocado em licença administrativa por tempo indeterminado e não se sabe se será remunerado por esse período.
O condado de Loudoun, que abriga algumas das escolas públicas de melhor desempenho do país, ganhou atenção nacional nos últimos meses diante da luta travada entre pais de alunos e escolas locais que buscam promover o progressismo “consciente”, como a Teoria Crítica Racial (CRT, na sigla em inglês) – ideologia enraizada na luta de classes marxista com ênfase em conflitos raciais com o objetivo de desmantelar todas as instituições sociais consideradas inerentemente racistas.
Em março, um grupo do Facebook de atuais e ex-professores do LCPS criou uma lista negra de pais e professores que expressaram preocupação com a introdução de elementos do CRT nas salas de aula. De acordo com o Daily Wire, os membros do grupo foram encorajados a “se infiltrar” nos grupos anti-CRT, a usar hackers para silenciar suas comunicações, e “expor essas pessoas publicamente”.
Este é o modus operandi da patota tolerante e democrática da cultura do cancelamento.
Com informações de Epoch Times
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