Salva-vidas portugueses devem “tentar salvar sem entrar na água”
Regras da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores divulga procedimentos durante pandemia do Covid-19 que só não justificam piadas porque andar de carro sem máscara no Brasil dá multa
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A revista portuguesa Sábado publicou na última quarta-feira, 3, as novas diretrizes da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores que os profissionais salva-vidas devem adotar em época de pandemia.
Alexandre Tadeia, presidente da federação, disse que os procedimentos de salvamento devem ser feitos “sem entrar na água” ou abordar o náufrago pelas costas:
“Se tiverem mesmo que entrar na água por força da situação, devem utilizar um equipamento que os mantenha à distância, como uma boia torpedo ou um cinto de salvamento, que têm um cabo de dois metros e permite ficar a, pelo menos, dois metros do náufrago.”
Caso seja necessário abordar o afogado , o primeiro nadador deve se aproximar pelas costas e, o segundo, que está fora da água, deve colocar “equipamentos de proteção individual (luvas, máscara e viseira) e depois fará o transporte da pessoa sempre pelas costas.”
As praias foram abertas neste último sábado, 8, e o governo português recomendou um distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus-de-sol, toldos ou colmos.
Tadeia disse que isso pode ser um problema, pois não se sabe se terão salva-vidas o suficiente. Os cursos para esta área foram interrompidos com a declaração de estado de emergência.
Portugal contabilizou pelo menos 1.447 mortos de coronavírus em 33.261 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde.
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