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Líder máximo

Culto ao líder: Bancada petista coloca “Lula” no próprio nome no Congresso

Para o partido que xinga a todos de "fascista", o culto à imagem de Lula pelo PT está ultrapassando as raias do ridículo. Depois disso, o que não farão em nome do grande líder?

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Petistas no Congresso estão fazendo pedidos à Câmara e ao Senado estão pedindo aos presidentes das duas Casas do Congresso que incluam “Lula” em seus nomes quando forem chamados no painel. Lula é o guarani-kaiowá de quem tem foro privilegiado e auxilio-moradia.

Gleisi Hoffmann pediu ao presidente do Senado, Eunício Oliveira, que seu nome seja trocado para Gleisi Lula Hoffmann. Fica muito bem com seu sobrenome alemão. Já alguns deputados tiveram de se dobrar para conseguir uma junção.

Patrus Ananias, Enio Verri e Wadih Damous querem virar Patrus Lula Ananias, Enio Lula Verri e Wadih Lula Damos, o que ainda é very easy. Mas e Luizianne Lins, que quer assinar o atestado de trans e virar Luizianne LulaLins? Ou Marcon, que quer ser simplesmente Lula Marcon? Assim Carvalho quer ser a identidade secreta do divertidíssimo Assis Lulacarvalho (sic). E tudo documentado, como se vê no Antagonista.

Gleisi Lula Hoffmann - muda de nome no Senado

Muito se tem falado na esquerda de que a única alternativa no curto prazo é Lula, e nada mais. Lula tem apelo entre a população carente que faz voto famélico e ideólogos de DCE, coisa que um Ciro Gomes, Fernando Haddad ou Jaques Wagner não possuem. Afinal, o PT é considerado o partido mais corrupto do país, e não há mais o que o PT fazer para conquistar os votos do povo real do que apostar em ganhar entre militantes fanáticos e com a população sem conhecimento.

Como já escrevemos, isto só mostra que o PT, de partido do socialismo via reformas (e não revolução), se transformou em um partido bem mais próximo do fascismo: sem o líder, a massa não sabe o que fazer. Não é uma continuidade, um projeto de país, a defesa de uma lei acima de todos. É simplesmente um bloco de políticos que vivem à sombra do líder para ter votos entre as classes pouco instruídas ou ideólogas e, sem o líder, nem tem mais razão de existir.

O Felipe Moura Brasil definiu o melhor apelido para os petistas no Congresso: a Bancada da Chupeta.

Basta lembrar do hilário vídeo de Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, Vanessa Grazziotin e Paulo Rocha “comemorando” a tentativa de golpe no impeachment de Dilma dada por Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados por alguns dias, de quem nunca ninguém tinha ouvido falar. O distinto deputado que substituía Eduardo Cunha tentou cancelar o impeachment na Câmara a fórceps, sumindo no mapa depois. E petistas e seus apaniguados dos partidos-satélites (a tal “democracia” de que falam) comemoraram seu único trabalho: impedir que a lei chegue no chefe, o Lula que incorporaram no nome.

O próximo passo para os petistas dizerem que Lula é o máximo e que apesar de o povo repudiar Lula, eles não têm vergonha de serem lulistas e defenderem condenados (qual a novidade?) certamente é prenderem a respiração até ficarem azuis.

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Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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