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Saliva

Cuspa em José de Abreu se o vir por aí

Como diz Zédia, "comunista a gente trata no cuspe. Não há como tratar apoiador de comunista como ser humano. E quem apóia comunista, comunista é"

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José de Abreu

José de Abreu, atorzinho reconhecido por defender ditadores comunistas como Nicolás Maduro, mas não por seu talento, afirmou que “fascista a gente trata no cuspe”, ao se referir a Regina Duarte, cujo histórico em relação ao fascismo foi sempre de combater o Partido-Estado – característica sine qua non de regimes fascistas.

Ao se justificar por atacar gratuitamente uma mulher com Regina Duarte, inclusive incitando violência contra ela – e, no caso de Zé de Abreu, um cuspe nada “metafórico”, já que Zédia JÁ CUSPIU NO ROSTO DE UMA MULHER EM UM RESTAURANTE, sem um muxoxo de reclamação de feministas  –, Zé de Abreu se mostrou ainda mais escatológico:

Como é que uma pessoa dessas [referindo-se a Regina Duarte, que apoia e integrará o governo de Bolsonaro]… não, eu tô indignado. Não dá para respeitar quem apoia o Bolsonaro. Eu não tenho o menor respeito. Para mim não interessa se é homem ou mulher. Não pode. Não pode. Fascista a gente trata no cuspe. Não há como considerar o fascista um ser humano. E quem apoia fascista, fascista é.

Como ainda não tinha cumprido toda a cota de clichês que a mentalidade esquerdista consegue reunir, Zédia arrematou com Simone de Beauvoir, sem entender catramelos da frase:

E veja quantas mulher me apoiam no Twitter. Fascista não tem sexo. Simone de Beauvoir falava ‘tornar-se mulher’. Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino.

Zédia é o mais clichê dos progressistas decadentes do Leblon: uma turma que acha que manda no país simplesmente por ter um empreguinho na Rede Globo (como se precisasse ser um Chaplin ou um Jack Nicholson para conseguir virar “ator” da emissora). Como, digamos, “profissional”, só consegue fazer papel de si próprio: ricaços amorais que só pensam no próprio umbigo e cagam dinheiro sem fazer porcaria nenhuma de útil a ninguém. Resta a militância petista e a defesa de ditaduras comunistas para chamar atenção “social”.

José de Abreu quer cuspir na cara dos brasileiros literalmente. E sair impune. E ainda tratar as vítimas como se fossem a elite da Waffen SS. 

Basta ver como noticiaram o vídeo em que aparece cuspindo em casal. Títulos como “Ofendido, ator José de Abreu cospe na cara de casal em SP” (Redação Uai), “Insultado em restaurante, José de Abreu revida com cusparada” (Felipe Moura Brasil, na Veja) ou “José de Abreu cospe em casal ‘coxinha’: ‘Fui chamado de ladrão’” (TV Famosos do UOL; não queira imaginar como seria a notícia se alguém cuspisse na cara de mulheres da redação do UOL).

Algum pito da Globo? Não, Zédia ainda apareceu faceiro no próprio Domingão do Faustão, posando como um herói nacional por cuspir no rosto de uma mulher.

Pois é isso o que José de Abreu merece: cusparada. Quem com cuspe fere, com cuspe será ferido. Ou, imitando a linguagem empoada do próprio Zé de Abreu, “porque Zédia é comunista. E comunista não é gente. E quem apóia comunista, comunista é”. Comunista como Nicolás Maduro, que mata adolescentes na bala e faz seu povo passar fome, enquanto queima dinheiro com os anti-semitas do Hezbollah. Uma turma que faz Adolf Hitler parecer principiante.

Para Zé de Abreu, quem luta contra Maduro é “fascista”. A tática é manjada: a esquerda, apeada do poder após torrar os tubos do nosso dinheiro com ricaços como a turma da Andrade Gutierrez, empreiteira da família de Petra Costa (aquela choramingando por causa de “golpe”), chama todos os seus inimigos de “fascistas”. E diz que com fascista se lida cuspindo – ou matando. Assim, toda violência contra quem discorde do complexo PT-Globo-Andrade Gutierrez está liberada. E a vítima de violência merece ser tratada como algo menos do que um ser humano.

Que humanidade você já viu em José de Abreu?

Se vir José de Abreu por aí, cuspa na cara do comunista, então. Cuspa feliz. Cuspa muito. Para proteger as mulheres.

Viu Zédia no restaurante? Levante-se com sua família, convide famílias em outras mesas, e cubram Zédia de cusparadas. Ponte aérea, ou quando for para algum resort que você pagou em 24 parcelas, enquanto Zédia vai só torrar mais dinheiro? Cubra-o de cuspidas. Cuspa tanto que Zédia vai desistir de limpar depois das primeiras duas horas de chuva de saliva. Pode chamar um chinês para animar o clima. 

Mas não é um cuspinho. É uma chuva de saliva de alagar o Projac. Afinal, “comunista a gente tem que tratar no cuspe”. Não importa se é um Pol-Pot ou um plutocrata do Leblon. 

Torne a vida desse cara um inferno – ainda assim, será muito mais light do que viver sob o comunismo que ele tanto defende. Zédia (e quem nos chama de “fascistas”) dizendo que merecemos ser cuspidos não deveria conseguir andar nas ruas das pessoas em quem ele quer cuspir. Deveria só conseguir andar de helicóptero com seus amiguinhos do Projac e da Andrade Gutierrez. Ainda assim é uma vida que ele só conseguiria com tudo o que ele critica.

O que a Mônica Bergamo vai fazer? Dizer que NÓS estamos incitando alguma violência, quando é Zé de Abreu que cospe nos outros por aí, nos xinga de “fascista” e diz que merecemos cuspidas?

Não gaste saliva com Zé de Abreu. Ou melhor:  gaste saliva.

A diferença fundamental é que os “fascismo” de Zédia é apenas metafórico – se ele não gosta de alguém, logo, chama de fascista. Já o comunismo de Zédia é hiper-realista: é defesa de tiranos totalitários que matam jovens e judeus, como Nicolás Maduro, ou como os ditadores narcojihadistas que ele defende. E quando Zédia fala em cuspir, ele fala a sério – e cospe mesmo, sem que a lei lhe faça cócegas. Então, que tenha cuspidas verdadeiras também. Se vir José de Abreu, cuspa. Cuspa sem parar. Compre um litro da água e comece a cusparada. Spit it out.

Ah, entendeu agora o que é o tal “discurso de ódio”? Não é “medo de ódio”, não: é um termo que a esquerda usa APENAS para criminalizar a nós, pessoas normais. Zédia incitando cuspes – e calúnias – contra Regina Duarte NUNCA vai ser acusado de “machismo” ou “discurso de ódio”. 

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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