Novo filme da Mulher Maravilha não terá escudo e espada pois é muito agressivo
Produtores devem achar que um livro numa mão e um celular tocando imagine na outra vão surtir mais efeito contra os vilões que querem dominar o mundo
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Os donos do mundo, os cretinos fundamentais descritos por Nelson Rodrigues, seguem seu plano mirabolante de tentar transformar o ser humano num ursinho de pelúcia. Contam com muito dinheiro e ideias muito profundas para alcançar tal objetivo.
Nossos protetores da bondade de glacê pretendem tornar a linguagem humana numa espécie de joguinho infantil para encaixar as peças nos buracos de mesmo formato. Nesse mundo alegre, qualquer pirralho tem o mesmo peso de um filósofo. Não se pode contrariar ninguém.
Mas a máxima psiquiátrica, que deveria valer apenas para loucos varridos, hoje, vale para qualquer pessoa que reze a cartilha progressista. Não se deve contrariar a Greta, mesmo que seus gestos exponham sua completa desorientação no mundo, afinal, ela defende nossa causa. O bem estar mental da menina é deixado de lado. Vale tudo. Greta será esquecida quando não tiver mais a idade certa para servir de modelo para a causa.
Nesse mundo, heróis não são violentos. E os Super-heróis devem representar os novos tempos. Gal Gadot disse, em entrevista, que eles resolveram tirar o escudo e a espada da Mulher-Maravilha, pois passa uma ideia muito agressiva (????). Um super-herói agressivo, onde já se viu?
O novo filme da Mulher Maravilha (1984) não vai mais ter o escudo e a espada dela, pois hoje em dia, “pega mal incentivar a violência”
Que mundo imbecil, pqphttps://t.co/rxkVKqOCc2
— Paulo (@pauloap) December 11, 2019
Podemos dar algumas sugestões também:
Capitão América, ao invés de usar um escudo, poderia carregar um bolo de fubá para tomar com chá, enquanto tenta demover no papo os impulsos assassinos dos vilões cruéis; Thor troca o martelo por um chocalho e põe a vilãozada pra sambar; Homem-Aranha usa suas teias para fazer miçangas no recreio de uma universidade; Gavião arqueiro troca um arco por um livro da Marcia Tiburi e aprende a conversar com fascistas imaginários; Para não contribuir com o aquecimento global, Batman troca o poluente batmóvel por patinete elétrico, o Pat-móvel; Superman não usa mais visão de raio-X para preservar a camada de ozônio.
A tirania do politicamente correto segue estragando o mundo da forma mais cruel: pela chatice. Seus efeitos são sentidos em todas as áreas: humoristas que não são engraçados; crianças raivosas que não podem ser repreendidas; adultos infantilizados; políticos que se sentem perseguidos por memes… A lista é longa… e chata!
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