“Lockdown é uma perda de tempo e pode matar mais que salvar”, afirma prêmio Nobel
Michael Levitt, professor da Universidade de Stanford, disse que lockdown só foi eficiente em destruir milhões de empregos
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Michael Levitt, professor da Universidade de Stanford e ganhador do prêmio Nobel, disse que o lockdown foi uma perda de tempo e pode ter matado muito mais do que salvou:
“Acho que lockdown não salvou vidas. Eu acho que pode ter custado vidas. Ele salvou algumas vidas de acidentes de trânsito, coisas assim, mas os danos sociais – abuso doméstico, divórcios, alcoolismo – foram extremos.”, informou Levitt ao jornal britânico The Telegraph neste último sábado, 23.
Levitt, que previu corretamente a escala da pandemia – tinha dito há dois meses que a maioria das previsões dos especialistas estavam erradas – afirmou que a decisão em manter as pessoas em casa foi motivada pelo pânico, não pela ciência. A modelagem feita por Neil Fergunson, do Imperial College, superestimou o número de mortos em 12 vezes.
Ao analisar os dados desde o começo da pandemia, o professor aponta que o lockdown falhou em alterar o curso do vírus chinês, mas foi eficiente em “destruir milhões de meios de subsistência“.
“Por razões que não estavam claras para mim, acho que os líderes entraram em pânico e as pessoas entraram em pânico. Houve uma enorme falta de discussão.”
O prêmio Nobel, de 73 anos, alerta que quando Fergunson fez a previsão catastrófica, muitos cientistas não puderam verificar seu trabalho e a pesquisa de outros cientistas – cujos modelos produziram resultados muito diferentes – foi amplamente ignorada pelos consultores dos governos.
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