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Como o diabo gosta

Mulher vira satanista após morte de juíza do Supremo dos EUA

Advogada publicou texto em que justifica sua "conversão" por medo de viver em uma "teocracia"

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Mulher vira satanista após morte de juíza do Supremo dos EUA Advogada publicou texto em que justifica sua "conversão" por medo de viver em uma "teocracia"

Uma advogada americana escreveu um artigo para o site Huffpost contando que se tornou satanista após a morte da juíza da Suprema Corte americana Ruth Bader Ginsburg.

https://twitter.com/rooshv/status/1310789946555412482?s=20

“Nossa democracia se tornou tão frágil que a perda [da juíza Ginsburg], menos de dois meses antes de uma eleição crucial, colocou nossos direitos civis e reprodutivos em perigo como nunca antes. E, então, voltei-me para o Satanismo.”

Tudo indica que o próximo indicado por Trump para ocupar o lugar deixado por Ginsburg, falecida no último dia 18, será alguém pró-vida, assim como Bolsonaro anunciou que fará para o Supremo brasileiro após a saída antecipada de Celso de Mello no dia 13 de outubro.

No artigo, a autora também tenta desassociar a imagem do cramunhão à de sua nova religião, afirmando que “os membros do Templo Satânico não adoram Satanás”, mas usam a imagem do sete-peles como “símbolo de rebelião.”

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De fato, o comportamento hedonista e rebelde estimulado por sua nova “religião” é condizente com quem defende a busca insana por prazeres sem sofrer consequências, o que fica muito mais difícil quando não se pode eliminar legalmente as vidas geradas no ato.

“‘Tudo me é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo me é permitido’, mas eu não deixarei que nada domine.”
Carta de Paulo aos Coríntios 6:12

A ela, e aos que não sabem lidar com a máxima acima, convém suprir sua carência espiritual com quaisquer movimentos religiosos que alentem o coração de quem não aprendeu a ouvir um “não”, retrato não-incomum das novas gerações.


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Assuntos:
Leonardo Trielli

Leonardo Trielli não é escritor, não é palestrante, não é intelectual. Também não é bombeiro, nem frentista, não é formado em economia e nem ciências políticas. Nunca trabalhou como mecânico e nem bilheteiro de circo. Twitter: @leotrielli

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