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Assassinato legal

Nova Zelândia passa a permitir aborto até o nascimento

Parlamento ignora referendo popular e aprova lei. Texto nem exige que seja um médico a realizar o "procedimento"

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Em março de 2020, com as atenções da opinião pública voltadas para a pandemia de peste chinesa, o parlamento da Nova Zelândia aprovou uma lei que legalizou a prática do aborto no país.

Com a aprovação da lei, qualquer mulher poderá tirar a vida de seu bebê em qualquer fase da gravidez. Até 20 semanas de vida, a criança poderá ser assassinada por um profissional da saúde (não necessariamente um médico). A partir da 21a semana, o aborto poderá acontecer, bastando que o responsável pelo procedimento consulte outro profissional de saúde.

A lei abre caminho para “seleção sexual” e eugenia, pois permite aborto caso uma mulher esteja grávida de um bebê com síndrome de down, por exemplo, ou descubra que o sexo do bebê é diferente do desejado.

Embora houvesse planos para fazer um referendo popular no país – que barraria a aprovação da lei, segundo algumas pesquisas de opinião – o parlamento preferiu tomar a decisão por conta própria e aprovou o texto por 68 votos a 51.

Com informações da organização Right to Life.


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Assuntos:
Leonardo Trielli

Leonardo Trielli não é escritor, não é palestrante, não é intelectual. Também não é bombeiro, nem frentista, não é formado em economia e nem ciências políticas. Nunca trabalhou como mecânico e nem bilheteiro de circo. Twitter: @leotrielli

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