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Universidade bane termo “alerta de gatilho” pois palavra “gatilho” pode causar gatilho

"Piquenique", "prostituta", "vício", "vítima" ou "sobrevivente" são algumas das palavras que instituição quer banir do ambiente acadêmico por serem opressoras, racistas ou "capacitistas"

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Universidade bane termo "alerta de gatilho" pois palavra "gatilho" pode causar gatilho

Um departamento da escola de Artes da Universidade Brandeis, em Massachussetts, criou uma cartilha que pretende reformar a linguagem, com uma enorme lista de termos e palavras que devem ser banidos do ambiente acadêmico.

Os criadores da cartilha dizem que as palavras e expressões listadas devem ser substituídas por serem violentas ou opressoras, e sugerem alternativas como “comer ao ar livre” no lugar de “piquenique” – segundo a universidade, a palavra é associada ao linchamento de negros no século retrasado.

O Daily Mail observa que a única ligação entre piquenique e linchamentos de negros nos EUA foi descrito em um projeto da Equal Justice Initiative, intitulado “Linchamentos na América.”

De acordo com o jornal britânico, “o projeto observa que durante o final dos anos 1800 e início de 1900, ‘homens, mulheres e crianças brancos assistiam aos terríveis assassinatos enquanto saboreavam ovos apimentados, limonada e uísque como se estivessem em um piquenique.'”

Entre as palavras consideradas opressoras figuram “prostituta” que deverá ser substituída por “pessoa que se dedica ao trabalho sexual.” Isto porque, segundo a cartilha, “a linguagem que prioriza a pessoa [person-first language] enquadra as atividades das pessoas, atributos e outras coisas como uma parte da pessoa no lugar do todo. A linguagem que prioriza a pessoa nos ajuda a resistir em definir as pessoas apenas por uma coisa sobre elas.”

Curiosidade: “advogado”, “engenheiro”, “sociólogo” e nenhuma outra profissão aparecem na cartilha.

Inventado pela turma woke, o termo “alerta de gatilho” também deve ser banido por sua conexão com armamento, enquadrando-se entre os termos violentos.

Divirta-se (ou irrite-se) com partes da cartilha nas imagens abaixo.

Com informações de Daily Mail e Summit News


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Assuntos:
Leonardo Trielli

Leonardo Trielli não é escritor, não é palestrante, não é intelectual. Também não é bombeiro, nem frentista, não é formado em economia e nem ciências políticas. Nunca trabalhou como mecânico e nem bilheteiro de circo. Twitter: @leotrielli

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