A lenda medieval de Santiago ensina muito sobre as relações do Ocidente com o islamismo – e como perdemos uma simbologia capaz de superá-lo.
Tico Santa Cruz fez troça da Polícia procurar terroristas em redes sociais. Mas a novidade do Estado Islâmico é justamente o uso das redes.
Após os atentados terroristas desta semana, o mundo não está mais seguro. Os jornais nos ajudam a identificar o perigo: caminhões assassinos.
Uma tragédia, desde Aristóteles, é diferente de um morticínio por banalidades. O que tem significado trágico é a manipulação de nossa visão.
Muito se fala sobre a diferença entre o "islã verdadeiro" e o terrorismo. É fato que só entendendo a religião islâmica poderemos vencê-los.
A visão do Ocidente sobre o terrorismo não vem de livros, e sim de jornais – o vocabulário técnico nunca esteve tão afastado da realidade.
O terrorismo não quer apenas matar: quer passar uma mensagem. Enquanto o Ocidente não a decifrar, será por ela devorado.
Os atentados de Nice encerram um enredo trágico iniciado há 227 anos. Neste 14 de julho, o islamo-jacobinismo exibiu a sua obra macabra.
O Estado Islâmico odeia tudo o que não é ele próprio. Tudo. É o Estado Islâmico que mata, não abstrações como "a homofobia".
As notícias e manchetes sobre o atentado terrorista em Orlando falam de tudo. Exceto do principal componente: o que motivou o morticínio.